Segundo a chanceler alemã,
uma remissão da dívida provocaria uma "incerteza em massa" na
eurozona
Angela
Merkel: a chefe do governo alemão deu as declarações durante a tradicional
entrevista coletiva para fechar o curso político, na qual também fez um balanço
de sua legislatura
Berlim - A chanceler alemã,
Angela Merkel, descartou nesta sexta-feira a possibilidade de que a Grécia necessite recorrer a uma nova remissão
de sua dívida soberana para sanear suas finanças, algo que poderia gerar
incerteza e ameaçar as reformas desenvolvidas na Europa.
A chefe do governo alemão fez
estas declarações durante a tradicional entrevista coletiva para fechar o curso
político, na qual também fez um balanço de sua legislatura diante das eleições
parlamentares do próximo dia 22 de fevereiro.
"Não vejo isso (a remissão da dívida) para Grécia",
respondeu diretamente Merkel, que advertiu que uma remissão da dívida helena
provocaria uma "incerteza em massa" na eurozona e "colocaria em
perigo tudo o que foi realizado" em matéria de reformas na Europa no
último ano.
Pouco antes, a chanceler tinha destacado os "progressos"
registrados em todos os países da União Europeia (UE) com dificuldades para
superar a crise global, ratificando o compromisso de seu governo com o euro.
"Os déficit desceram notavelmente, inclusive na Grécia",
apontou a chanceler, que também reconheceu que demorou para perceber as
dificuldades financeiras dos bancos na Europa e que há quatro anos não achava
necessário um supervisor bancário comum.
=Exame.com=
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