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sábado, 30 de abril de 2011

A Velha Rabujenta



Aquela velha senhora, sem posses materiais para deixar ao mundo, foi autora destes pensamentos «anónimos» que correspondem, em grande medida, a uma triste realidade.

«Que vêm em mim, amigas? Que vêm? Que pensam quando me olham? Uma velha rabujenta, não muito inteligente, de hábitos incertos, com olhos sonhadores fixos ao longe?

Que a velha cospe na comida, que não corresponde quando tentam convencê-la… a fazer um pequeno esforço?

A velha, que acreditam não se dar conta das coisas que fazem e que continuamente perde a sua escova de dentes ou mesmo os sapatos? A velha que, contra sua vontade, mas humildemente, lhes permite fazer o que queiram… que me banhem e me alimentem só para que o dia passe mais depressa? É isso que acham? É isso que vêm? Se assim for, abram os olhos, porque isso que vêm não sou eu! Vou dizer-lhes quem sou, quando aqui estou sentada, tão tranquila quanto me ordenaram…

Sou uma menina de dez anos que tem pai e mãe, irmãs e irmãos que se amam. Sou uma jovenzinha de 16 anos, com asas nos pés, que sonha encontrar o seu amado. Sou uma noiva de 20 anos, a quem salta o coração nas recordações, quando fiz a promessa que me uniu até ao fim do meus dias ao amor da minha vida.

Sou ainda uma moça de 25 anos, que tem os seus filhos, que precisam que os guie. Tenho um lugar seguro e feliz!

Sou uma mulher de 30 anos, cujos filhos crescem rapidamente. Estamos unidos por laços que deveriam durar para sempre…

Agora, aos 40 anos, meus filhos já cresceram e não estão em casa. Mas, a meu lado, está meu marido, que me alenta quando estou triste. É verdade, já tenho 50 anos e, mais uma vez deixam comigo os bebés, meu netos e de novo sinto a alegria das crianças, meus entes queridos, junto a mim. Tenho agora 60 anos e nuvens escuras pairam sobre mim.

Meu marido morreu e quando olho o meu futuro, arrepio-me toda.

Meus filhos tem agora os seus próprios filhos. Então, penso em tudo o que aconteceu e no amor que conheci. Sou uma velha. Quão cruel é a natureza. A velhice é uma piada que transforma o ser humano num alienado. Murcha o corpo, os atractivos e a força desaparecem e, ali, onde uma vez houve um coração, está agora uma pedra. No entanto, nestas ruínas, a menina de 16 anos está ainda viva e o meu coração cansado, está ainda repleto de sentimentos vivo e conhecidos. Recordo os dias felizes e tristes.

Nos meus pensamentos, volto a amar e a viver o passado. Penso em todos esses anos, que foram ao mesmo tempo poucos, mas que passaram muito rapidamente. E aceito o inevitável, pois nada pode durar eternamente. Por isso, abram os olhos e vejam.

Diante de vós não está uma velha mal-humorada. Estou apenas «eu», uma menina, uma mulher e senhora. Viva! E com todos os sentimentos duma vida. Lembrem-se destas palavras da próxima vez que encontrem uma pessoa mal-humorada; não a rejeitem sem antes olharem para a sua alma jovem. Algum dia, vão estar no seu lugar».

Fernando Nobre: O Verdadeiro Artista Português



…”partido politico nem pensar, nunca. Não peço nada, nunca pedi por isso eu não aceitarei nenhum cargo partidário nem governativo. Está assente, não volto atrás.”SIC Noticias, 28.02.2011

Não deixes de ler até o fim…. Estamos perante um homem que nunca abandona a família e pensa no seu futuro!!!

Explicação merecida

A razão porque divulgo estes elementos deve-se, exclusivamente, ao comportamento sem princípios e sem valores do Dr. Fernando Nobre. Valores que tanto proclamou, de forma arrogante, contra todos os que exerciam cargos políticos (que estão longe de serem uns santos…) que dizia contaminados pelo Poder.

Falando um verdadeiro português: um aldrabão, oportunista, um pantomineiro político. Acrescento que o que está aqui em causa é só o comportamento do Dr. Fernando Nobre e não quem o convidou….porque isso é jogo político, goste-se o não dos métodos.
Tudo o que está escrito, pode encontrar-se no Relatório e Contas 2009 da AMI (site - a AMI -Tudo sobre AMI- em nºs).
Envio Estrutura Orgânica da Fundação AMI, entidade reconhecida como de interesse público e sem fins lucrativos, para que o modelo não se venha a reproduzir na futura Assembleia da República. Os dois órgãos duplicam-se entre os familiares para poupar recursos humanos, financeiros e de transportes (saem todos da mesma casa)

Conselho de Administração da AMI

Presidente Fernando Nobre
Vice-Pres. Leonor Nobre ( irmã)
Vogal Carlos Nobre (filho)
Secret. Geral Luisa Nobre ( mulher)
vogal José Luis Nobre (filho)

Direcção Geral da AMI

Presidente Fernando Nobre
Vice-Pres. Leonor Nobre ( irmã)
Vogal Carlos Nobre (filho)
Secret. GeralLuisa Nobre ( mulher)
vogal José Luis Nobre (filho)
Diretor Geral Fernando Nobre
Diretora Geral Adjunta Leonor Nobre
?????
O neto ainda não tem idade.

O Relatório e Contas é assinado por Fernando Nobre e Carlos Nobre e o Conselho Fiscal é presidido por Manuel Dias Lucas casado com Leonor Nobre, logo cunhado de Fernando Nobre.

Património

O património da família Nobre, desculpem, da AMI, em que a família Nobre se limita a gerir/controlar/avaliar/fiscalizar/avaliar/monitorizar/distribuir….
Ver Relatório Contas 2009 da AMI (pág. 87), fundação de ajuda humanitária, emergências e catástrofes e que sobrevive (?) com o apoio de entidades públicas (IPAD- Instituto Português para o Apoio ao Desenvolvimento, Autarquias , Ministério do Trabalho e Solidariedade Social, ….)

É possível encontrar alguns nºs interessantes.

Activos Brutos

1. Capital em empresas associadas……………… 2.013,726 euros.

2. Aplicações financeiras em imóveis………… 1.346,896euros


3. Aplicações financeiras/obras de arte……………. 126.751euros

4. Aplicações financeiras/filatelia……………………… 656.844 euros


Subtotal ……………………………… 4 milhões 144mil e 218 euros

5. Terrenos e recursos naturais………….. 1.004.095euros

6. Edifícios……………………………… 5.858.161euros


7. Equipamento básico………………………….. 265.839euros

8. Equipamento de transporte…………….. 608.941euros


9. Equipamento administrativo……… 375.868euros

Subtotal ………………………………………………………..8.220.074euros

Total de Activos 12milhões 740 mil e 906 euros.

Como no relatório não consigo saber quanto é que o Estado Português ou as entidades públicas subsidiaram a AMI em 2009, exijo sabê-lo porque quero saber para quantos selos ou peças de arte eu contribui.

lélio magalhães pinto de oliveira lélio m p o lempo

sexta-feira, 29 de abril de 2011

AIDE AU PORTUGAL

Aide au Portugal: un accord devrait être conclu avant le 16 mai

Un accord sur le plan d'aide financière au Portugal a des chances d'être conclu avant la prochaine réunion des ministres des Finances de la zone euro (Ecofin) du 16 mai prochain, a réaffirmé jeudi le Premier ministre portugais démissionnaire José Socrates

"Nous devons faire un effort pour trouver un accord entre les autorités portugaises et la troïka (UE-BCE-FMI) afin qu'il soit soumis à l'Ecofin le 16 mai. C'est très important pour que les institutions européennes puissent apprécier le programme", a déclaré M. Socrates à la radio privée TSF.

Le gouvernement fait "de son mieux pour que cet accord ait les moindres conséquences possibles sur le plan économique et social", a-t-il précisé.

Une mission internationale de la Commission européenne, de la Banque centrale européenne (BCE) et du Fond monétaire international (FMI) se trouve actuellement à Lisbonne pour négocier les contours de ce plan de sauvetage, qui pourrait atteindre les 80 milliards d'euros.

L'UE et le FMI exigent en échange de cette aide un programme de rigueur budgétaire et de réformes structurelles engageant les principaux partis politiques au-delà des prochaines législatives anticipées du 5 juin, convoquées après la démission de M. Socrates.

La presse portugaise évoque quotidiennement les mesures que la mission internationale pourrait exiger, citant notamment une nouvelle hausse de la TVA, la suppression du 14e mois versé aux retraités, ou la réduction de la durée et du montant des allocations chômage.

M. Socrates a cependant réfuté ces informations, affirmant mardi qu'elles relevaient de la "pure spéculation".

Jeudi, à l'issue du conseil des ministres, le ministre porte-parole du gouvernement, Pedro Silva Pereira, a indiqué que les négociations se déroulaient "avec un grand sens de l'urgence de toutes les parties", mais qu'il ne pouvait "rien avancer sur le contenu ou sur le calendrier" des discussions.

"Il serait avantageux de conclure les négociations avant le 16 mai, en vue des procédures nécessaires au sein des institutions européennes et des institutions politiques de nos partenaires", a-t-il toutefois précisé.

Le chef de file des ministres des Finances de la zone euro, Jean-Claude Juncker, a estimé jeudi que la mise en oeuvre du plan d'aide européen pour le Portugal à la mi-mai était un délai trop "court", en raison de la situation politique en Finlande à l'issue des élections du 17 avril.

"La Finlande n'a pas un Parlement qui soit en session" et "il est donc très difficile aux autorités finlandaises de dire oui ou de dire non vers la mi-mai", a déclaré le président de l'Eurogroupe à Paris.

(Enviado por um Amigo)

La rapine du siècle : l’assaut des volontaires sur les fonds souverains libyens



Manlio Dinucci revient sur un élément souligné dans nos colonnes dès le début de la guerre de Libye : les puissances coloniales « volontaires » se sont appropriées les colossaux investissements de l’État libyen à l’étranger. L’argent gelé dans des banques occidentales menaçait le monopole de la Banque mondiale et du FMI en finançant des projets de développement dans le tiers-monde. Il continue à « travailler » (non plus sous forme d’investissements, mais de garanties bancaires), cette fois au profit des Occidentaux.

L’objectif de la guerre en Libye n’est pas seulement le pétrole, dont les réserves (estimées à 60 milliards de barils) sont les plus importantes d’Afrique et les coûts d’extraction parmi les plus bas du monde, ni le gaz naturel dont les réserves sont estimées à environ 1 500 milliards de m3. Dans le viseur des « volontaires » de l’opération « Protecteur unifié » il y a aussi les fonds souverains, les capitaux que l’État libyen a investi à l’étranger.

Les fonds souverains gérés par la Libyan Investment Authority(LIA) sont estimés à environ 70 milliards de dollars, qui grimpent à plus de 150 si l’on inclut les investissements étrangers de la Banque centrale et d’autres organismes. Et ils pourraient être plus importants encore. Même s’ils sont inférieurs à ceux de l’Arabie saoudite ou du Koweït, les fonds souverains libyens se sont caractérisés par leur croissance rapide. Quand la LIA a été constituée en 2006, elle disposait de 40 milliards de dollars. En cinq années à peine, elle a effectué des investissements dans plus de cent sociétés nord-africaines, asiatiques, européennes, nord-américaines et sud-américaines : holding, banques, immobilier, industrie, compagnies pétrolières et autres.

En Italie les principaux investissements libyens sont ceux effectués dans UniCredit Banca (dont LiA et la Banque centrale libyenne possèdent 7,5 %), dans Finmeccanica (2 %) et Eni (1 %) : ces investissements et d’autres (dont 7,5 % au Juventus Football Club) ont une signification moins économique (ils se montent à environ 4 milliards de dollars) que politique.

La Libye, après que Washington l’ait effacée de sa liste de proscription des « États voyous », a essayé de se refaire une place à un plan international en misant sur la « diplomatie des fonds souverains ». Quand les États-Unis et l’Union européenne ont abrogé leur embargo de 2004 et que les grandes compagnies pétrolières sont revenues dans le pays, Tripoli a pu disposer d’un surplus commercial d’environ 30 milliards de dollars annuels qu’il a destiné en grande partie aux investissements étrangers. La gestion des fonds souverains a cependant créé un nouveau mécanisme de pouvoir et de corruption, aux mains de ministres et hauts fonctionnaires, qui a probablement échappé au contrôle de Kadhafi lui-même : confirmé par le fait qu’en 2009, ce dernier a proposé que les 30 milliards de dividendes pétroliers allassent « directement au peuple libyen ». Ceci a accentué les fractures à l’intérieur du gouvernement libyen.

C’est sur ces fractures que se sont appuyés les cercles dominants étasuniens et européens qui, avant d’attaquer militairement la Libye pour mettre la main sur sa richesse énergétique, se sont appropriés les fonds souverains libyens. Cette opération a été favorisée par le représentant même de la Libyan Investment Authority, Mohamed Layas : comme le révèle un câble diplomatique publié par Wikileaks, le 20 janvier Layas a informé l’ambassadeur étasunien à Tripoli que la LIA avait déposé 32 milliards de dollars dans des banques étasuniennes. Cinq semaines plus tard, le 28 février, le Trésor étasunien les a « gelés ». Selon les déclarations officielles, c’est « la plus grosse somme d’argent jamais bloquée aux États-Unis », que Washington garde « en dépôt pour l’avenir de la Libye ». Elle servira en réalité pour une injection de capitaux dans l’économie étasunienne toujours plus endettée. Quelques jours plus tard, l’Union européenne a « gelé » environ 45 milliards d’euros de fonds libyens.

L’assaut sur les fonds libyens aura un impact particulièrement fort en Afrique. Ici, la Libyan Arab African Investment Company a effectué des investissements dans plus de 25 pays, dont 22 en Afrique sub-saharienne, en programmant de les augmenter dans les cinq prochaines années, surtout dans les secteurs minier, manufacturier, touristique et dans celui des télécommunications. Les investissements libyens ont été décisifs dans la réalisation du premier satellite de télécommunications de la Rascom (Regional African Satellite Communications Organization) qui, mis en orbite en août 2010, permet aux pays africains de commencer à se rendre indépendants des réseaux satellitaires étasuniens et européens, en réalisant ainsi une économie annuelle de centaines de millions de dollars.

Plus importants encore ont été les investissements libyens dans la réalisation des trois organismes financiers lancés par l’Union africaine : la Banque africaine d’investissement, dont le siège est à Tripoli ; le Fond monétaire africain, basé à Yaoundé (Cameroun) ; la Banque centrale africaine, installée à Abuja (Nigeria). Le développement de ces organismes devait permettre aux pays africains d’échapper au contrôle de la Banque mondiale et du Fond monétaire international, tous deux instruments de domination néo-coloniale, et devait marquer la fin du franc Cfa, la monnaie que sont obligés d’utiliser 14 ex-colonies françaises. Le gel des fonds libyens assène un coup très dur à tout le projet. Les armes utilisées par les « volontaires » ne sont pas seulement celles de l’opération « Protecteur unifié ».

(Enviado por um Amigo)

APENAS DE CALÇAS OU SAIA...

O patinho, a doninha e o porco-espinho



Pela estrada fora iam as mães pata e doninha, quando se lembraram de a atravessar tranquilamente. Cada uma levava o seu filhote quando, subitamente surge um camião a alta velocidade. Aflitas, apressaram-se a salvar os filhos, empurrando-os rapidamente para a berma, mas não tiveram tempo de se salvar a si próprias. O camião matou-as, deixando orfãos os pequenitos filhotes, sozinhos no mundo.

O patinho começou a chorar compulsivamente e a doninha tentou ajudá-lo: “porque choras tanto, meu amigo?” «É que minha mãe morreu tão de repente, que nem tempo teve de me dizer quem sou e donde vim. Nada». A doninha, então, disse-lhe: “Mas, é fácil e eu posso ajudar-te. Olha, és pequenino, amarelo, tens patas com nadadeiras e fazes quá-quá… só podes ser um patinho».

Este ficou feliz da vida. Mas, no mesmo instante, olhou para a doninha, pensando que a sua situação era igual à sua, e desatou a chorar. Então, a doninha perguntou-lhe: «porque estás a chorar, agora que sabes quem és?» O patinho fez-lhe ver que a sua própria situação era a mesma que a dele, o que a levou a ficar apreeensiva e a chorar também, enquanto soluçando tentava explicar ao patinho que tinha razão e que o seu problema era também triste e grave, pis não sabia quem era, donde tinha vindo nem quem era o seu pai…

O patinho aconselhou-lhe calma, dizendo que o ajudaria: “olha, pensa comigo. Cheiras muito mal, és muito feia, o teu corpo é preto e branco, não sabes quem é o teu pai, não tens mãe, só podes ser uma doninha portuguesa”.

O choro aumentou e, ao que parece, dura ainda, o que me leva a falar agora do porco-espinho que, no princípio dos tempos, e não apenas eles mas muitos animais morriam de frio. Ora, percebendo a situação, os porcos-espinhos ou ouriços caxeiros, percebendo a situação, resolveram unir-se em grupos, para se agasalhares e protegerem mutuamente; só que os espinhos os feriam uns aos outros, precisamente os que ofereciam mais calor.

Por isso, resolveram afstar-se, mas começaram a ficar gelados. Era preciso fazer uma escolha: ou desapareciem da Terra ou aceitavam ser picados uns pelos outros.

Sabiamente, decidiram ficar unidos. Assim aprenderam a conviver com as pequenas feridas que a relaçºao com uma pessoa muito próxima pode causar, já que o mais importante era o calor do outro, assim sobrevivendo.

Moral da história: «O melhor relacionamento não é o que une pessoas perfeitas, mas aquele onde cada um aprende a conviver com os defeitos dos outros e a admirar as suas qualidades.

E, já agora, um conselho: “Nunca te justifiques. Os amigos não precisam e os inimigos não acreditam”.

Segundo dizem hoje, andam alguns por aí a querer que sejamos «patinhos, doninhas e até ouriços-cacheiros, entre outros…», para poderem fazer o que bem entendem. Mas, como sentem um certo receio, preferem-nos bem longe…

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Chegada ao Céu

Numa tarde chuvosa e de muita e forte trovoada, uma verdadeira multidão de cerca de 260 pessoas chegam ao céu e, curiosamente, não havia ninguém na portaria.

Olharam-se umas às outras e uma delas, mais afoita e zangada, foi directa à sala de Deus.

Sem bater à porta, entrou de rompante e exclamou:

- Ó Deus!, não há ninguém de serviço na portaria para me receber???

Paciente, Deus atendeu o Zé, assim se chamava o arrogante dono da alma e, olhando-o profundamente, orientou-o para o seu devido lugar fora do Céu.

O tal Zé, mesmo assim, disse estar com todo um grupo de mais 260 pessoas – perdão, almas – e Deus, sempre calmo e sereno, afirmou-lhe que iria tratar deles e delas seguidamente.

Mas ficou aborrecido e, bruscamente, toca a campaínha a chamar São Pedro.

- Então, meu Bom Pedro… Chegou um grupo de 260 pessoas – almas – entre elas o Zé – que já encaminhei para o devido lugar – e tu, Pedro, não estavas na portaria para os receber e encaminhar… Sabes como estou ocupado com todos os problemas na Terra….

São Pedro respondeu:

- Mas, Meu Deus!, todos os dias ouço os portugueses gritarem contra todos esses indivíduos – agora almas – e ouço também os seus lamentos, que não servem de nada na vida terrena, claro!

Todavia, Senhor, cheguei a marcar a vez com todos eles umas poucas de vezes, mas sempre furaram os meus planos…. De que morreram eles, Senhor? Alguma epidemia?

- Não Pedro! Sabes bem que a única epidemia em Portugal é a da corrupção dos políticos e empresários e seus acólitos…. Um dia te explicarei tudo isso em pormenor… Agora, vai lá tratar dessas almas e não te passe pela cabeça aceitar uma que seja cá no Paraíso..!

VOTAR EM BRANCO

Sem outro assunto de momento, cumprimentos, atentamente


APOIO ESTA CAUSA E ACONSELHO.


SE VOTAREM EM BRANCO, ou seja, se não escreverem absolutamente nada no boletim de voto, é muito mais eficiente do que riscá-lo.

Nenhum politico fala nisto... porquê?

Porque se a maioria da votação for de votos em branco eles são obrigados a anular as eleições e fazer novas, mas com outras pessoas diferentes nas listas.

A legislação eleitoral tem esta opção para correr com quem não nos agrada, mas ninguém fala disso.

Não risquem os votos, porque serão anulados e não contam para nada.

VOTEM EM BRANCO.

A maioria de votos em BRANCO anula as eleições..... e demonstra que não queremos ESTES políticos!!!

Espalhem _ para se obter a maioria.



Isso é muito importante, é do interesse de todos os portugueses


VOTO EM BRANCO – LEIAM ATÉ AO FIM.


CRISE EM PORTUGAL !... acabar com o receio !!!


"Ora aqui vai outro importante contributo, para que o Ministro das


Finanças não continue a fazer de nós parvos, dizendo com ar sonso que não sabe em que mais cortar.Acabou o recreio e o receio !Se todos vocês
reencaminharem, como eu faço ao fim do dia, seremos centenas de milhar de "olhos mais bem abertos".Todos os ''governantes'' [a saber, os que se governam...] de Portugal falam em cortes de despesas - mas não dizem quais - e aumentos de impostos a pagar


Nenhum governante fala em:

1. Reduzir as mordomias (gabinetes, secretárias, adjuntos, assessores, suportes burocráticos respectivos, carros, motoristas, etc.) dos três Presidentes da República retirados;

2. Redução dos deputados da Assembleia da República e seus gabinetes, profissionalizando-os como nos países a sério.. Reforma das mordomias na Assembleia da República, como almoços opíparos, com digestivos e outras libações, tudo à custa do pagode;


3. Acabar com centenas de Institutos Públicos e Fundações Públicas que não servem para nada e, têm funcionários e administradores com 2º e 3º emprego;


4. Acabar com as empresas Municipais, com Administradores a auferir milhares de euro/mês e que não servem para nada, antes, acumulam funções nos municípios, para aumentarem o bolo salarial respectivo.

5. Por exemplo as empresas de estacionamento não são verificadas porquê? e os aparelhos não são verificados porquê?é como um táxi, se uns têm de cumprir porque não cumprem os outros?s e não são verificados como podem ser auditados?

6. Redução drástica das Câmaras Municipais e Assembleias Municipais, numa reconversão mais feroz que a da Reforma do Mouzinho da Silveira, em 1821, etc...;


7. Redução drástica das Juntas de Freguesia.. Acabar com o pagamento de 200 ? por presença de cada pessoa nas reuniões das Câmaras e 75, ? nas Juntas de Freguesia.


8. Acabar com o Financiamento aos partidos, que devem viver da quotização dos seus associados e da imaginação que aos outros exigem, para conseguirem verbas para as suas actividades;


9. Acabar com a distribuição de carros a Presidentes, Assessores, etc, das Câmaras, Juntas, etc., que se deslocam em digressões particulares pelo País;


10. Acabar com os motoristas particulares 20 h/dia, com o agravamento das horas extraordinárias... para servir suas excelências, filhos e famílias e até, os filhos das amantes...


11. Acabar com a renovação sistemática de frotas de carros do Estado e entes públicos menores, mas maiores nos dispêndios públicos;


12. Colocar chapas de identificação em todos os carros do Estado.. Não permitir de modo algum que carros oficiais façam serviço particular tal
como levar e trazer familiares e filhos, às escolas, ir ao mercado a compras, etc;


13. Acabar com o vaivém semanal dos deputados dos Açores e Madeira e respectivas estadias em Lisboa em hotéis de cinco estrelas pagos pelos contribuintes que vivem em tugúrios inabitáveis....


14. Controlar o pessoal da Função Pública (todos os funcionários pagos por nós) que nunca está no local de trabalho. Então em Lisboa é o regabofe total. HÁ QUADROS (directores -gerais e outros) QUE, EM VEZ DE ESTAREM NO SERVIÇO PÚBLICO, PASSAM O TEMPO NOS SEUS ESCRITÓRIOS DE ADVOGADOS A CUIDAR DOS SEUS INTERESSES, QUE NÃO NOS DÁ COISA PÚBLICA....;


15. Acabar com as administrações numerosíssimas de hospitais públicos que servem para garantir tachos aos apaniguados do poder - há hospitais de província com mais administradores que pessoal administrativo. Só o de PENAFIEL TEM SETE ADMINISTRADORES PRINCIPESCAMENTE PAGOS... pertencentes às oligarquias locais do partido no poder...


16. Acabar com os milhares de pareceres jurídicos, caríssimos, pagos sempre aos mesmos escritórios que têm canais de comunicação fáceis com o Governo, no âmbito de um tráfico de influências que há que criminalizar, autuar, julgar e condenar;



17. Acabar com as várias reformas por pessoa, de entre o pessoal do Estado e entidades privadas, que passaram fugazmente pelo Estado .

18. Pedir o pagamento dos milhões dos empréstimos dos contribuintes ao BPN e BPP;


19. Perseguir os milhões desviados por Rendeiros, Loureiros e Quejandos, onde quer que estejam e por aí fora.


20. Acabar com os salários milionários da RTP e os milhões que a mesma recebe todos os anos.


21. Acabar com os lugares de amigos e de partidos na RTP que custam milhões ao erário público.


22. Acabar com os ordenados de milionários da TAP, com milhares de funcionários e empresas fantasmas que cobram milhares e que pertencem a quadros do Partido Único (PS + PSD).


23. Assim e desta forma Sr. Ministro das Finanças recuperaremos depressa a nossa posição e sobretudo, a credibilidade tão abalada pela corrupção que grassa e pelo desvario dos dinheiros do Estado ;


24. Acabar com o regabofe da pantomina das PPP, que mais não são do que formas habilidosas de uns poucos patifes se locupletarem com fortunas à custa dos papalvos dos contribuintes, fugindo ao controle seja de que organismo independente for e fazendo a "obra" pelo preço que "entendem"...;


25. Criminalizar, imediatamente, o enriquecimento ilícito, perseguindo, confiscando e punindo os biltres que fizeram fortunas e adquiriram
patrimónios de forma indevida e à custa do País, manipulando e aumentando preços de empreitadas públicas, desviando dinheiros segundo esquemas pretensamente "legais", sem controlo, e vivendo à tripa forra à custa dos dinheiros que deveriam servir para o progresso do país e para a assistência aos que efectivamente dela precisam;


26. Controlar a actividade bancária por forma a que, daqui a mais uns anitos, não tenhamos que estar, novamente, a pagar "outra crise";


27. Não deixar um único malfeitor de colarinho branco impune, fazendo com que paguem efectivamente pelos seus crimes, adaptando o nosso sistema de justiça a padrões civilizados, onde as escutas VALEM e os crimes não prescrevem com leis à pressa, feitas à medida;


28. Impedir os que foram ministros de virem a ser gestores de empresas que tenham beneficiado de fundos públicos ou de adjudicações decididas pelos ditos.


29. Fazer um levantamento geral e minucioso de todos os que ocuparam cargos políticos, central e local, de forma a saber qual o seu património antes e depois.


30. Pôr os Bancos a pagar impostos.

Façamos um grande corrente de denúncia passando este email a todos de modo a que chegue a todo o povo português, a cada casa, a cada um, para que haja uma revolta nacional contra a corrupção que instauraram em Portugal.


Como podemos extirpar esta corja? COMPARECENDO EM MASSA NAS URNAS E VOTANDO EM BRANCO PORQUE NENHUM PRESTA.

Envie a, pelo menos, 12 pessoas. Isto não pode parar.


Nós contribuintes pagamos tudo. E só temos culpa porque somos frouxos, passivos, indolentes.

(Enviado por um Amigo)

O PS e a “terapia do electrochoque”



Há dois mil e quinhentos anos, o médico grego Hipócrates, relacionou a melhoria de alguns enfermos depressivos com a superação de certas crises convulsivas, como febres altas, súbitas descidas ade açucar ou a epilepsia.

Ou seja, que depois dum forte episódio de convulsão nervosa, se percebia uma melhoria nas depressões graves.

Em 1938, o italiano Ugo Cerletti inventou a terapia electroconvulsiva, que conheceu momentos de glória, embora também de recusa, por razões morais e dum certo estigma social, que o cinema alimentou com filmes onde se utilizava como castigo.
Mas, desde há uns anos que o electrochoque vive um novo auge, porque agora é indolor e tem poucos efeitos secundários.

Pois bem, a esta terapia decidiu submeter-se o PS no passado congresso, se bem que dias antes se tenha travado uma surda batalha interna para determinar a intensidade da primeira descarga e os tempos do calendário.

Para Sócrates e alguns barões territoriais, o melhor era um choque imediato da altíssima voltagem; a demissão e a (re) eleição como candidato e inculisve já como secretário geral (de novo) até às eleições de 5 de Junho.

A muitos, isto parecia-lhes inadmissível, pois o PS corria o risco de se queimar até ao pau da bandeira da regeneração democrática e a liberdade dos militantes, um dos valores mais apreciados frente ao neófito do PSD.

Por isso se pode dizer que no último fim-de-semana Sócrates ganhou a sua primeira batalha face àqueles que, no fundo, consideram as primárias (directas) como algo pueril e perigoso.

pese embora os inconvenientes, o certo é que o socialismo português, em Lisboa e um pouco pelo país, está a tornar sem um método que chegou para se tornar a fórmula preferida para eleger candidatos.

Nas próximas semanas terão, em cada comício, ocasião para tomar o pulso ao auditório e ir calibrando as suas possibilidades, embora, após o sucedido, Sócrates esteja obrigado a apresentar-se…

Do que não há dúvidas, é que os socialistas conseguiram, com a primeira sacudidela do electrochoque, levantar um pouco o ânimo para o dia 5 de junho.

Ninguém sabe o que irá acontecer nesse dia, mas ao que tudo indica, pelas sondagens lidas, irá travar-se, uma vez mais, uma batalha renhida entre PS e PSD, como se mais partidos não houvesse em Portugal.

Partidos vão gastar milhões em festas e brindes

Confira os orçamentos entregues pelos partidos políticos e faça também o seu juízo

Em tempo de contenção de gastos, os partidos políticos preparam-se para gastar mais de dois milhões e meio de euros (2.744.195) só em comícios, festas, brindes e ofertas durante a próxima campanha eleitoral.

O mais gastador, de longe, nesta área, é o Partido Socialista, sendo que tem destinado para comícios e espectáculos quase 900 mil euros (896.536) e cerca de 400 mil euros (386.964) para brindes e outras ofertas. Esta será, aliás, uma grande diferença em relação às outras forças partidárias, sendo que muitas delas nem sequer têm qualquer verba destinada para ofertas. O PSD, por exemplo, vai gastar apenas 40 mil euros e o Bloco zero.

As estratégias de comunicação serão muito diferentes, pelo que é possível aferir nos orçamentos. A aposta primordial dos dois principais partidos surge nos comícios e espectáculos, mas o PSD insiste também na propaganda, comunicação impressa e digital, para onde tem destinados 458 mil euros.

A publicidade, comunicação impressa e digital são, aliás, a grande aposta da CDU, que destina mais de metade do seu orçamento (595 mil) para esta área. O mesmo acontecerá, curiosamente, com o Bloco de Esquerda, que coloca neste último item quase metade do seu orçamento (320.709).

Já o CDS-PP coloca grande parte das suas fichas na concepção de campanha, agências de comunicação e estudos de mercado (245 mil euros).

Segundo os orçamentos entregues na entidade de contas e financiamentos políticos, e disponibilizados pelo Tribunal Constitucional, é possível conferir que o PS prevê gastar no total 2,2 milhões, menos 60 por cento do que nas eleições de 2009. Já o PSD pretende despender 1 milhão 990 mil euros, menos 40 por cento da verba utilizada nas legislativas de há dois anos.

A CDU irá fazer campanha com 995 mil euros, menos um milhão do que nas anteriores eleições. O Bloco de Esquerda e o CDS, por seu lado, ficam-se pelos 700 mil euros.

(Diário.iol – 27/04/2011)

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Taxa de pobreza infantil é «inadmissível»

Presidente do Instituto de Apoio à Criança reage a estudo da OCDE

Dulce Rocha, presidente executiva do Instituto de Apoio à Criança (IAC) classificou esta quarta-feira de «inadmissível» a taxa de pobreza infantil em Portugal que, segundo um relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) é de 16,6 por cento, noticia a Lusa.

De acordo com o relatório «Doing better for families», publicado esta quarta-feira pela OCDE, a taxa de pobreza infantil em Portugal é a oitava maior do grupo destes países, sendo superior à média que é de 12,7 por cento.

Dulce Rocha sublinhou que a taxa reflecte o estado do país, «com muitas dificuldades em se conseguir alcançar o desenvolvimento, apesar de ter melhorado» e defende a necessidade de «criar formas inovadoras de redistribuir os rendimentos na sociedade», para quem a situação é «preocupante».

A presidente executiva do IAC reconheceu que tinha a ideia de que Portugal tinha uma taxa de pobreza infantil muito elevada, mas classificou de «inadmissível» que quase 20 por cento das crianças vivam nestas circunstâncias e por isso sugere um debate sobre esta situação e uma contínua aposta na educação.

O estudo revelou ainda que para a generalidade dos países da OCDE, as crianças que vivem em famílias monoparentais em que apenas um adulto aufere rendimentos tendem a ter taxas de pobreza mais elevadas do que as que vivem em famílias duo-parentais em que apenas um adulto trabalha. Portugal configura uma excepção a esta tendência, a par da Dinamarca, da Noruega e da Suécia.

A percentagem de crianças que vivem em famílias em que os dois pais estão empregados é, regra geral, elevada, com destaque para a Eslovénia, Portugal e os Estados Unidos, onde mais de 60 por cento das crianças vivem em famílias cujos pais trabalham a tempo completo.

(Diário.iol – 27/04/2011)

Que se passe-t-il en Syrie ?



Alors que des centaines de Syriens, civils et militaires, viennent de tomber sous les coups de snipers financés par les saidiris et encadrés par la CIA, les médias occidentaux accusent le gouvernement de Bachar el-Assad de tirer sur sa population et sur ses propres forces de l’ordre. Cette campagne de désinformation vise à justifier une possible intervention militaire occidentale. Le philosophe Domenico Losurdo rappelle que la méthode n’est pas nouvelle. Simplement, les nouveaux moyens de communication l’ont rendue plus sophistiquée. Désormais, le mensonge n’est pas seulement véhiculé par la presse écrite et audiovisuelle, il passe aussi par Facebook et YouTube.

Depuis quelques jours, des groupes mystérieux tirent sur les manifestants et, surtout, sur les participants aux funérailles qui ont suivi les événements sanglants.

De qui sont composés ces groupes ? Les autorités syriennes soutiennent qu’il s’agit de provocateurs, essentiellement liés aux services secrets étrangers. En Occident, par contre, même à gauche on avalise sans aucun doute la thèse proclamée en premier lieu par la Maison-Blanche : ceux qui tirent sont toujours et seulement des agents syriens en civil. Obama est-il la bouche de la vérité ? L’agence syrienne Sana rapporte la découverte de « bouteilles de plastique pleines de sang » utilisé pour produire « des vidéos amateurs contrefaites » de morts et blessés chez les manifestants. Comment lire cette information, que je reprends de l’article de L. Trombetta dans La Stampa du 24 avril ? Peut-être les pages qui suivent, tirées d’un essai qui sera bientôt publié, contribueront-elles à jeter quelque lumière là-dessus. Si quelqu’un se trouvait étonné voire incrédule à la lecture du contenu de mon texte, qu’il n’oublie pas que les sources que j’y utilise sont presque exclusivement « bourgeoises » (occidentales et pro-occidentales). (Voir aussi addenda en fin de texte, NdT).

« Amour et vérité »

Ces derniers temps, par les interventions surtout de la secrétaire d’État Hillary Clinton, l’administration Obama ne rate pas une occasion de célébrer Internet, Facebook, Twitter comme instruments de diffusion de la vérité et de promotion, indirectement, de la paix. Des sommes considérables ont été attribuées par Washington pour potentialiser ces instruments et les rendre invulnérables aux censures et attaques des « tyrans ». En réalité, pour les nouveaux media comme pour les plus traditionnels, la même règle est de mise : ils peuvent aussi être des instruments de manipulation et d’attisement de la haine et même de la guerre. La radio a été savamment utilisée en ce sens par Goebbels et par le régime nazi.

Pendant la Guerre froide, plus encore qu’un instrument de propagande, les transmissions radio ont constitué une arme pour les deux parties engagées dans le conflit : la construction d’un efficient « Psychological Warfare Workshop » est un des premiers devoirs assignés à la CIA . Le recours à la manipulation joue un rôle essentiel aussi à la fin de la Guerre froide ; entre-temps, à côté de la radio, est intervenue la télévision. Le 17 novembre 1989, la « révolution de velours » triomphe à Prague, avec un mot d’ordre qui se voulait gandhien : « Amour et Vérité ». En réalité un rôle décisif est joué par la diffusion de la fausse nouvelle selon laquelle un étudiant avait été « brutalement tué » par la police. C’est ce que révèle, satisfait, à vingt ans de distance, « un journaliste et leader de la dissidence, Jan Urban » protagoniste de la manipulation : son « mensonge » avait eu le mérite de susciter l’indignation de masse et l’effondrement d’un régime déjà périclitant.

À la fin de 1989, bien que fortement discrédité, Nicolae Ceausescu est encore au pouvoir en Roumaine. Comment le renverser ? Les mass media occidentaux diffusent massivement dans la population roumaine les informations et les images du « génocide » perpétré à Timisoara par la police de Ceausescu. Qu’était-il arrivé en réalité ?

Laissons la parole à un prestigieux philosophe (Giorgio Agamben), qui ne fait pas toujours preuve de vigilance critique à l’égard de l’idéologie dominante mais qui a synthétisé ici de façon magistrale l’affaire dont nous traitons :

« Pour la première fois dans l’histoire de l’humanité, des cadavres à peine enterrés ou alignés sur les tables des morgues ont été déterrés en hâte et torturés pour simuler devant les caméras le génocide qui devait légitimer le nouveau régime. Ce que le monde entier avait sous les yeux en direct comme vérité sur les écrans de télévision, était l’absolue non-vérité ; et bien que la falsification fût parfois évidente, elle était de toutes façons authentifiée comme vraie par le système mondial des media, pour qu’il fût clair que le vrai n’était désormais qu’un moment du mouvement nécessaire du faux » .

Dix ans après, la technique décrite ci-dessus est de nouveau mise en acte, avec un succès renouvelé. Une campagne martèle l’horreur dont s’est rendu responsable le pays (la Yougoslavie) dont le démembrement a déjà été programmé et contre lequel on est déjà en train de préparer la guerre humanitaire :

« Le massacre de Racak est atroce, avec des mutilations et des têtes coupées. C’est une scène idéale pour susciter l’indignation de l’opinion publique internationale. Quelque chose semble étrange dans la tuerie. Les Serbes tuent d’habitude sans procéder à des mutilations […] Comme la guerre de Bosnie le montre, les dénonciations d’atrocités sur les corps, signes de tortures, décapitations, sont une arme de propagande diffuse […] Peut-être n’est-ce pas les Serbes mais les guérilleros albanais qui ont mutilé les corps » .

Si ce n’est qu’à ce moment-là, les guérilleros de l’UCK ne pouvaient pas être suspectés d’une telle infamie : c’étaient des freedom fighters, des combattants de la liberté. Aujourd’hui, au Conseil d’Europe, le leader de l’UCK et père de la patrie au Kosovo, Hashim Thaci, « est accusé de diriger un clan politico-criminel né à la veille de la guerre » et impliqué dans le trafic non seulement d’héroïne mais aussi d’organes humains. Voici ce qui arrivait sous sa direction au cours de la guerre :

« Une ferme à Rripe, en Albanie centrale, transformée par les hommes de l’UCK en salle d’opération, avec comme patients des prisonniers de guerre serbes : un coup dans la nuque, avant d’explanter leurs reins, avec la complicité de médecins étrangers » (on présume occidentaux) . Et vient ainsi au jour la réalité de la « guerre humanitaire » de 1999 contre la Yougoslavie ; mais pendant ce temps son démembrement a été porté à terme et au Kosovo s’installe et veille une énorme base militaire étasunienne.
Faisons un autre saut en arrière de plusieurs années. Une revue française de géopolitique (Hérodote) a mis en relief le rôle essentiel joué, au cours de la « révolution des roses » qui a lieu en Géorgie à la fin de 2003, par les réseaux télévisés qui sont aux mains de l’opposition géorgienne et par les réseaux occidentaux : ils transmettent sans discontinuer l’image (qui s’est révélée ensuite fausse) de la villa qui serait la preuve de la corruption d’Edouard Chevardnadze, le dirigeant qu’il s’agit de renverser. Après la proclamation des résultats électoraux qui signent la victoire de Chevardnadze et qui sont déclarés frauduleux par l’opposition, celle-ci décide d’organiser une marche sur Tbilissi, qui devrait sceller « l’arrivée symbolique, et pacifique même, dans la capitale, de tout un pays en colère ».

Bien que convoquées de tous les coins du pays à grands renforts de moyens propagandistes et financiers, ce jour-là affluent pour la marche entre 5 000 et 10 000 personnes :

« ce n’est rien pour la Géorgie » !

Et pourtant grâce à une mise en scène sophistiquée et de grande professionnalité, la chaîne de télé la plus diffusée du pays arrive à communiquer un message totalement différent : « L’image est là, puissante, celle d’un peuple entier qui suit son futur président ». Désormais les autorités politiques sont délégitimées, le pays est désorienté et abasourdi et l’opposition plus arrogante et agressive que jamais, d’autant plus que les médias internationaux et les chancelleries occidentales l’encouragent et la protègent . Le coup d’État est mûr, il va porter au pouvoir Mikhaïl Saakashvili, qui a fait ses études aux USA, parle un anglais parfait et est en mesure de comprendre rapidement les ordres de ses supérieurs.

Internet comme instrument de liberté

Venons-en maintenant aux nouveaux media, particulièrement chers à Madame Clinton et à l’administration Obama. Pendant l’été 2009 on pouvait lire dans un quotidien italien réputé :

« Depuis quelques jours, sur Twitter, circule une image de provenance incertaine […] Devant nous, un photogramme d’une valeur profondément symbolique : une page de notre présent.
Une femme avec le voile noir, qui porte un t-shirt vert sur des jeans : extrême Orient et extrême Occident ensemble. Elle est seule, à pieds. Elle a le bras droit levé et le poing fermé. Face à elle, imposant, la gueule d’un SUV, du toit duquel émerge, hiératique, Mahmoud Ahmadinejad. Derrière, les garde du corps.
Le jeu des gestes touche : de provocation désespérée, celui de la femme ; mystique, celui du président iranien ».

Il s’agit d’ « un photomontage », qui certes semble « vraisemblable », pour arriver plus efficacement à « conditionner des idées, des croyances » . D’autre part, les manipulations abondent. À la fin du mois de juin 2009, les nouveaux media en Iran et tous les moyens d’information occidentaux diffusent l’image d’une belle fille touchée par une balle :

« Elle commence à saigner, elle perd conscience. Dans les secondes qui suivent ou peu après, elle est morte. Personne ne peut dire si elle a été prise dans le feu croisé ou si elle a été touchée de façon ciblée ».

Mais la recherche de la vérité est la dernière chose à laquelle on pense : ce serait de toutes façons une perte de temps et ça pourrait même se révéler contre-productif. L’essentiel est ailleurs :

« à présent la révolution a un nom : Neda ». On peut alors diffuser le message désiré : « Neda innocente contre Ahmadinejad », ou bien : « une jeunesse courageuse contre un régime vil ».

Et le message s’avère irrésistible :

« Il est impossible de regarder sur Internet de façon froide et objective la vidéo de Neda Soltani, la brève séquence où le père de la jeune femme et un médecin essaient de sauver la vie de le jeune iranienne de vingt-six ans » .

Comme pour le photomontage, dans le cas aussi de l’image de Neda, nous sommes en présence d’une manipulation sophistiquée, attentivement étudiée et calibrée dans tous ses détails (graphiques, politiques et psychologiques) dans le but de discréditer et de rendre la plus odieuse possible la direction iranienne. (Voir addenda en fin de texte, NdT).

Et nous arrivons ainsi au « cas libyen ». Une revue italienne de géopolitique a parlé à ce propos d’ « utilisation stratégique du faux », comme le confirme en premier lieu la « déconcertante affaire des fausses fosses communes » (et d’autres détails sur lesquels j’ai attiré l’attention). La technique est celle dont on se félicite et qu’on utilise depuis des décennies, mais qui à présent, avec l’avènement des nouveaux media, acquiert une efficience terrible : « La lutte est d’abord représentée comme un duel entre le puissant et le faible sans défense, et rapidement transfigurée ensuite en une opposition frontale entre le Bien et le Mal absolus ».

Dans ces circonstances, loin d’être un instrument de liberté, les nouveaux media produisent le résultat opposé. Nous sommes en présence d’une technique de manipulation, qui « restreint fortement la liberté de choix des spectateurs » ; « les espaces pour une analyse rationnelle sont comprimés au maximum, en particulier en exploitant l’effet émotif de la succession rapide des images » .

Et ainsi, on retrouve pour les nouveaux media la règle déjà constatée pour la radio et la télévision : les instruments, ou potentiels instruments, de liberté et d’émancipation (intellectuelle et politique) peuvent se renverser et souvent se renversent aujourd’hui en leur contraire. Il n’est pas difficile de prévoir que la représentation manichéenne du conflit en Libye ne résistera pas longtemps ; mais Obama et ses alliés espèrent dans l’intervalle atteindre leurs objectifs, qui ne sont pas vraiment humanitaires, même si la novlangue s’obstine à les définir comme tels.

Spontanéité d’Internet

Mais revenons au photomontage qui montre une dissidente iranienne défier le président de son pays. L’auteur de l’article que je cite ne s’interroge pas sur les artisans d’une manifestation si sophistiquée. Je vais essayer de remédier à cette lacune. A la fin des années 90 déjà, on pouvait lire dans l’International Herald Tribune :

« Les nouvelles technologies ont changé la politique internationale » ; ceux qui étaient en mesure de les contrôler voyaient augmenter démesurément leur pouvoir et leur capacité de déstabilisation des pays plus faibles et technologiquement moins avancés .

Nous sommes là en présence d’un nouveau chapitre de guerre psychologique. Dans ce domaine aussi les USA sont décisivement à l’avant-garde, ayant à leur actif des décennies de recherche et d’expérimentations. Il y a quelques années Rebecca Lemov, anthropologue de l’université de l’État de Washington, a publié un livre qui « illustre les tentatives inhumaines de la CIA et de certains parmi les plus grands psychiatres de "détruire et reconstruire" la psyché des patients dans les années 50 » . Nous pouvons alors comprendre un épisode qui s’est déroulé dans cette même période. Le 16 août 1951, des phénomènes étranges et inquiétants vinrent troubler Pont-Saint-Esprit, « un village tranquille et pittoresque » situé « dans le Sud-est de la France ». Oui, « le pays fut secoué par un mystérieux vent de folie collective. Cinq personnes au moins moururent, des dizaines finirent à l’asile, des centaines donnèrent des signes de délire et d’hallucinations […] Beaucoup finirent à l’hôpital avec la camisole de force ». Le mystère, qui a longtemps entouré ce coup de « folie collective », est maintenant dissipé : il s’agît d’une « expérimentation menée par la CIA, avec la Special Operation Division (SOD), l’unité secrète de l’Armée USA de Fort Detrick, au Maryland » ; les agents de la CIA « contaminèrent au LSD les baguettes vendues dans les boulangeries du pays », causant les résultats que nous avons vus ci-dessus . Nous sommes aux débuts de la Guerre froide : bien sûr les États-Unis étaient des alliés de la France, mais c’est justement pour ça que celle-ci se prêtait facilement aux expérimentations de guerre psychologique qui avaient certes comme objectif le « camp socialiste » (et la révolution anticoloniale) mais pouvaient difficilement être effectuées dans les pays situés au-delà du rideau de fer.
Posons-nous alors une question : l’excitation et l’attisement des masses ne peuvent-ils être produits que par voie pharmacologique ? Avec l’avènement et la généralisation d’Internet, Facebook, Twitter, une nouvelle arme a émergé, susceptible de modifier profondément les rapports de force sur le plan international. Ceci n’est plus un secret, pour personne. De nos jours, aux USA, un roi de la satire télévisée comme Jon Stewart s’exclame : « Mais pourquoi envoyons-nous des armées s’il est aussi facile d’abattre les dictatures via Internet que d’acheter une paire de chaussures ? » . À son tour, avec une revue proche du département d’État, un chercheur attire l’attention sur « comment il est difficile de militariser » (to weaponize) les nouveaux media pour des objectifs à court terme et liés à un pays déterminé ; il vaut mieux poursuivre des objectifs de plus ample envergure . Les accents peuvent varier, mais la signification militaire des nouvelles technologies est dans tous les cas explicitement soulignée et revendiquée.

Mais Internet n’est-il pas l’expression même de la spontanéité individuelle ? Seuls les plus démunis (et les moins scrupuleux) argumentent ainsi. En réalité —reconnaît Douglas Paal, ex-collaborateur de Reagan et de Bush senior— Internet est actuellement « géré par une ONG qui est de fait une émanation du Département du Commerce des USA » . S’agit-il seulement de commerce ? Un quotidien de Pékin rapporte un fait largement oublié : quand en 1992 la Chine demanda pour la première fois à être reliée à Internet, sa requête fut rejetée en raison du danger que le grand pays asiatique ne put ainsi « se procurer des informations sur l’Occident ». Maintenant, au contraire, Hillary Clinton revendique l’ « absolue liberté » d’Internet comme valeur universelle à laquelle on ne peut renoncer ; et cependant —commente le quotidien chinois— « l’égoïsme des États-Unis n’a pas changé » .

Peut-être ne s’agit-il pas seulement de commerce. À ce sujet, l’hebdomadaire allemand Die Zeit demande des éclaircissements à James Bamford, un des plus grands experts en matière de services secrets états-uniens : « Les Chinois craignent aussi que des firmes américaines (étasuniennes, NdT)comme Google soient en dernière analyse des outils des services secrets américains (étasuniens, NdT) sur le territoire chinois.

Est-ce une attitude paranoïde ? » « Pas du tout » répond-il immédiatement. Au contraire même —ajoute l’expert— des « organisations et institutions étrangères [aussi] sont infiltrées » par les services secrets étasuniens, lesquels sont de toutes façons en mesure d’intercepter les communications téléphoniques dans tous les coins de la planète et doivent être considérées comme « les plus grands hackers du monde » . Désormais —affirment encore dans Die Zeit deux journalistes allemands— cela ne fait aucun doute :

« Les grands groupes Internet sont devenus un outil de la géopolitique des USA. Avant, on avait besoin de laborieuses opérations secrètes pour appuyer des mouvements politiques dans des pays lointains. Aujourd’hui il suffit souvent d’un peu de technique de la communication, opérée à partir de l’Occident […] Le service secret technologique des USA, la National Security Agency, est en train de monter une organisation complètement nouvelle pour les guerres sur Internet » .

Il convient donc de relire à la lumière de tout ceci quelques événements récents d’explication non aisée. En juillet 2009 des incidents sanglants sont survenus à Urumqi et dans le Xinjiang, la région de Chine habitée surtout par des Ouigours. Sont-ce la discrimination et l’oppression contre des minorités ethniques et religieuses qui les expliquent ? Une approche de ce type ne semble pas très plausible, à en juger du moins par ce que réfère de Pékin le correspondant de La Stampa :

« De nombreux Hans d’Urumqi se plaignent des privilèges dont jouissent les Ouigours. Ceux-ci, de fait, en tant que minorité nationale musulmane, ont à niveau égal des conditions de travail et de vie bien meilleures que leurs collègues Hans. Un Ouigour, au bureau, a l’autorisation de suspendre son travail plusieurs fois pas jour pour accomplir les cinq prières musulmanes traditionnelles de la journée […] En outre ils peuvent ne pas travailler le vendredi, jour férié musulman. En théorie ils devraient récupérer le dimanche. Mais le dimanche les bureaux sont en fait déserts […] Un autre point douloureux pour les Hans, soumis à la dure politique d’unification familiale qui impose encore l’enfant unique, est le fait que les Ouigours peuvent avoir deux ou trois enfants. En tant que musulmans, ensuite, ils ont des remboursements en plus dans leur salaire étant donné que, ne pouvant pas manger de porc, ils doivent se rabattre sur la viande d’agneau qui est plus chère » .

Elles apparaissent alors pour le moins unilatérales ces accusations portées par l’Occident contre le gouvernement de Pékin de vouloir effacer l’identité nationale et religieuse des Ouigours. Alors ?

Réfléchissons sur la dynamique des incidents. Dans une ville côtière de Chine où, malgré les différentes traditions culturelles et religieuses préexistantes, des Hans et des Ouigours travaillent côte à côte, se répand tout d’un coup la rumeur selon laquelle une jeune fille han a été violée par des ouvriers ouigours ; il en résulte des incidents au cours desquels deux Ouigours perdent la vie. La rumeur qui a provoqué cette tragédie est fausse mais voici que se répand alors une deuxième rumeur plus forte encore et encore plus funeste : Internet diffuse dans son réseau la nouvelle selon laquelle dans la ville côtière de Chine des centaines de Ouigours auraient perdu la vie, massacrés par les Hans dans l’indifférence et même sous le regard complaisant de la police. Résultat : des tumultes ethniques dans le Xinjiang, qui provoquent la mort de presque 200 personnes, cette fois presque toutes hans.

Eh bien sommes-nous là en présence d’une intrication malheureuse et fortuite de circonstances ou bien la diffusion des rumeurs fausses et tendancieuses visait-elle le résultat qui s’est effectivement produit ensuite ? Nous sommes dans un situation où il s’avère désormais impossible de distinguer la vérité de la manipulation. Une société étasunienne a réalisé des « programmes qui permettraient à un sujet engagé dans une campagne de désinformation de prendre simultanément jusqu’à 70 identités (profils de réseaux sociaux, account in forum etc.) en les gérant parallèlement : le tout sans qu’on puisse découvrir qui tire les ficelles de cette marionnette virtuelle ». Qui a recours à ces programmes ? Il n’est pas difficile de le deviner. Le quotidien cité ici, non suspect d’antiaméricanisme (anti-étasunien, NdT) précise que la société en question « fournit des services à diverses agences gouvernementales étasuniennes, comme la CIA et le ministère de la Défense » . La manipulation de masse célèbre son triomphe tandis que le langage de l’Empire et la novlangue se font, dans la bouche d’Obama, plus doux et suaves que jamais.

Revient alors en mémoire l’ « expérimentation conduite par la CIA » pendant l’été 1951, qui produisit « un mystérieux vent de folie collective » dans « le village pittoresque et tranquille » de Pont-Saint-Esprit. Et de nouveau nous voici obligés de nous poser la question initiale : la « folie collective » peut-elle être produite seulement par voie pharmacologique ou bien aujourd’hui peut-elle être le résultat du recours, aussi, aux « nouvelles technologies » de la communication de masse ?

On comprend alors les financements par Hillary Clinton et par l’administration Obama destinés aux nouveaux media. Nous avons vu que la réalité des « guerres sur Internet » est désormais reconnue même par de réputés organes de presse occidentaux ; sauf que dans le langage de l’Empire et dans la novlangue la promotion des « guerres sur Internet » devient la promotion de la liberté, de la démocratie et de la paix.

Les cibles de ces opérations ne restent pas sans rien faire : comme dans toute guerre les faibles cherchent à combler leur désavantage en apprenant des plus forts. Et voici que ces derniers crient au scandale : « Au Liban ceux qui maîtrisent le plus les news media et les réseaux sociaux ne sont pas les forces politiques pro-occidentales qui soutiennent le gouvernement de Saad Hariri, mais les "Hezbollah" ».

Cette observation laisse poindre un soupir : ah, comme ce serait beau si, ainsi qu’il en a été pour la bombe atomique et pour les armes (proprement dites) les plus sophistiquées, même pour les « nouvelles technologies » et les nouvelles armes d’information et de désinformation de masse, ceux qui détiennent le monopole étaient les pays qui infligent un interminable martyre au peuple palestinien et qui voudraient continuer à exercer au Moyen-Orient une dictature terroriste ! Le fait est —se lamente Moises Naïm, directeur de Foreign Policy— que les USA, Israël et l’Occident n’ont plus affaire aux « cyberidiots d’autrefois ». Ceux-ci « contre-attaquent avec les mêmes armes, font de la contre information, empoisonnent les puits » : une véritable tragédie du point de vue des présumés champions du « pluralisme » . Dans le langage de l’Empire et dans la novlangue, la timide tentative de créer un espace alternatif à celui qui est géré ou hégémonéisé par la superpuissance solitaire devient un « empoisonnement des puits ».

(Enviado por um Amigo)

O homem como imigrante



Nenhum ser humano à superfície da Terra deve ser considerado ilegal.

Deve ajudar-se o imigrante, seja africano, asiático, europeu ou sulamenricano. Conseguir documentos, trabalho sem exploração… como tantos jogadores de futebol.

Alguns, apontam-nos com o dedo bem espetado; limitam-se a apontá-los, havendo outros que os olham de viés, por vezes com ódio silencioso, recusando – mesmo com a actual situação – fazer os trabalhos feitos pelos imigrantes.

O imigrante atravessa a parede do ódio e os abismos da incompreensão e da intolerância.
As sociedades modernas dividem o ser humano em grupos: os ligados, os buscadores da libertação, os libertos e os sempre livres.

Suponhamos que uma rede foi lançada às águas dum lago ou rio, para apanhar peixe.

Alguns deses peixes são tão espertos que jamais são presos pela rede. São os sempre livres.

Mas, a maioria é apanhada pelas malhas da rede. Alguns, lutam tentando libertar-se; são o que procuram a libertação.

Nem todos o conseguem, apesar dos esforços.Alguns, saltam para fora da rede, fazendo grande alarido. Então, o pescador grita: «Vejam, lá vai um dos grandes…»

No entanto, a maioria dos peixes não pode escapar e alguns nem fazem o menor esforço para sairem…

Pelo contrário, penetram na lama com a rede nas bocas, à laia de rédea, e aí ficam quietos, imaginando não precisarem de ter medo e estarem totalmente seguros.

Esses pobres peixes não sabem que o pescador os irá retirar quando puxar a rede. Estes são os homens ligados ao mundo.

«Há dois tipos de pessoas - disse Ghandi – as que fazem as coisas e as que ficam com os louros. Procure-se ficar no primeiro grupo, onde há menos competição».

No livro «Psicologia das Multidões», diz Gustave Le Bom: «Uma multidão não precisa de ser numerosa para que fique destruída a capacidade de ver correctamente e para que os factos reais sejam substituídos por alucinações entre eles (…) A faculdade de observação e o espírito crítico que cada um possui, dissipam-se totalmente».

O melhor relacionamento não é o que une pessoas perfeitas, mas aquele onde cada um aprende a conviver com os defeitos dos outros e a admirar as suas qualidades.

“É sempre nobre, generoso e necessário falar em erros cometidos, enquanto podem remediar-se”, como disse Eça de Queiroz.