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segunda-feira, 20 de junho de 2011

O fim dos professores



Estamos n o ano 2.209 d.C. – ou seja, daqui a quase duzentos anos – e uma conversa entre avô e neto tem início a partir da seguinte pergunta:

- Avô, porque está a acabar o mundo?

A calma pergunta revela a inocência da alma infantil. E no mesmo tom, vem a resposta:

- Porque já não existem professores, meu anjo.

- Professores? Mas, o que é isso? O que fazia um professor?

O velho responde, então, que professores eram homens e mulheres elegantes e dedicados, que se expressavam sempre de maneira muito culta e que, muitos anos atrás, transmitiam conhecimentos e ensinavam as pessoas a ler, falar, escrever, comportar-se, localizar-se no mundo e na história, entre muitas outras coisas. Principalmente, ensinavam as pessoas a pensar.

- Eles ensinavam tudo isso? Mas, eram sábios?

- Sim, ensinavam, mas não eram todos sábios, Apenas alguns, os grandes professores, que ensinavam outros professores, e eram queridos pelos alunos.

- E como foi que desapreceram, avô?

-Ah, foi tudo parte dum plano secreto e genial, que foi executado aos poucos por alguns vilões da sociedade. O avô não se lembra do que veio primeiro, mas sem dúvida, os políticos ajudaram muito. Acabaram com todas as formas de avaliação dos alunos, só para mostrar estatísticas de aprovação. Assim, sabendo ou não sabendo alguma coisa, os alunos eram aprovados. Isso liquidou o estímulo para o estudo e apenas os alunos mais interessados conseguiram aprender alguma coisa. Depois, muitas famílias estimularam a falta de respeito pelos professores, que passaram a ser vistos como empregados dos seus filhos.

Estes, foram ensinados a dizer: “eu pago e o senhor tem que me ensinar”; ou, “para quê estudar se meu pai não estudou e ganha muito mais que o senhor”; ou ainda: “meu pai dá-me mais de mesada do que o senhor ganha”.

Isso, quando não iam os próprios pais gritar com os professores às escolas. Para isso, muito ajudou a multiplicação das escolas particulares, as quais, mais interessadas nas mensalidades que na qualidade do ensino, quando recebiam reclamações dos pais, pressionavam os professores, dizendo que não estavam a conseguir “gerir a relação com o aluno”. Os professores eram vítimas de violência – física, verbal e moral – que lhes era destinada por pobres e ricos. Tornaram-se veradeiros bombos de festa de pais e alunos.

Além disso, qualquer proposta de ensino sério e inovador, esbarrava sempre na obsessão dos pais com a aprovação dos filhos, para que entrassem numa qualquer universidade.

“Ah, eu quero saber se isso que estão a ensinar vai fazer com que meu filho passe e entre na faculdade”, diziam os pais nas reuniões nas escolas. E assim, praticamente, todo o ensino foi orientado para os alunos passarem no 12º ano.

Lá se foi toda a aprendizagem de conceitos, as trocas de ideias, tudo, enfim se tornou decoração de fórmulas.

Com a Internet, os trabalhos escolares e as fórmulas ficaram acessíveis a todos, e nunca mais ninguém precisou de frequentar a escola para estudar a sério.

Em seguida, os professores foram desmoralizados. Os seus salários foram, gradualmente, esquecidos e mais ninguém queria dedicar-se a tão nobre profissão.

Quando alguém criticava a qualidade do ensino, vinha sempre dizer que a culpa era do professor.

As pessoas também se tornaram descrentes da educação, pois viam que as pessoas “bem sucedidas” eram políticos e empresários que os financiavam, modelos, jogadores de futebol, artistas de novelas de televisão, sindicalistas – enfim, pessoas sem nenhuma formação ou contribuição real para a sociedade.

Ah, mas houve um factor chave em toda esta história. Houve, numa longíncua época, chamada ditadura, quando os professores foram colocados sob a mira – e quase acabaram com eles – que foram perseguidos, aposentados, expulsos e exilados em nome do combate á subversão e à instalação duma república sindical no país.

Eles fracassaram porque a tal república sindical se instalou, tais ideias subversivas tomaram o poder, implantaram uma “educação libertadora” que ninguém soube o que era, fizeram a aprovação automática dos alunos, com o apoio dos políticos… Foi o golpe de misericórdia nos professores.

- Não sei o que foi pior – se os “milicianos da ditadura” se os subversivos.

- Não conheço essa palavra. O que é um miliciano da ditadura, avô?

- Era e é, meu filho. Hoje diz-se não existirem, só que existindo, sabem disfarçar-se.

(Enviado por um Amigo)

domingo, 19 de junho de 2011

SYRIE : les USA veulent poursuivre le régime pour crimes de guerre

Hillary Clinton, a estimé que la répression sanglante ne servirait qu'à repousser le moment du départ pour le président Bachar al-Assad.

Le gouvernement américain compte aussi prendre de nouvelles sanctions économiques. Hillary Clinton estime que Bachar al-Assad ne peut plus faire "marche arrière".

Les États-Unis cherchent à faire poursuivre les responsables syriens pour crimes de guerreafin d'augmenter la pression sur le régime engagé dans une répression sanglante de l'opposition, ont indiqué vendredi 17 juin deux hauts responsables américains sous couvert d'anonymat.

"Nous sommes en train d'étudier les circonstances qui permettraient d'engager des poursuites pour crimes de guerre", a expliqué un haut fonctionnaire lors d'une téléconférence organisée par le département d'Etat.

"Nous cherchons par ailleurs à accentuer la pression avec des sanctions économiques, notamment sur le secteur pétrolifère du pays", a ajouté un autre responsable américain.

"Pas de marche arrière possible"

La secrétaire d'Etat américaine, Hillary Clinton, a estimé que la répression sanglante des manifestations par le régime de Damas ne servirait qu'à repousser le moment du départ pour le président Bachar al-Assad et qu'une "marche arrière" n'était plus possible.

La "brutalité (du régime syrien) pourrait permettre (au président Assad) de repousser le changement en cours en Syrie, mais pas de l'inverser", écrit Hillary Clinton dans une tribune publiée par le quotidien Ashar Al-Awsat, dont le Département d'Etat a publié la traduction officielle dans la nuit de vendredi à samedi.

"La question la plus importante de toutes: Qu'est ce que cela veut dire pour l'avenir de la Syrie ? C'est de plus en plus clair: il n'y a pas de marche arrière possible", a estimé la responsable américaine.

Le chef de l'Etat syrien a "fait voler en éclats ses prétentions d'être un réformateur", selon Hillary Clinton.

Une répression sanglante

Depuis le début des manifestations en mars, la répression en Syrie a coûté la vie à 1.200 personnes et entraîné l'arrestation de quelque 10.000 autres, selon des ONG et l'ONU. Plus de 8.500 Syriens ont trouvé asile en Turquie, 5.000 autres au Liban.

Le 29 avril, Washington avait imposé une première série de sanctions contre plusieurs responsables du régime, dont le frère cadet du président, Maher al-Assad.

En mai, les Etats-Unis ont annoncé des sanctions dirigées pour la première fois contre le président Bachar al-Assad sous la forme d'un gel de ses biens. La mesure visait six autres caciques du régime.

Le 19 mai, Barack Obama a appelé le président syrien à diriger la transition ou à se retirer du pouvoir.

Le département d'Etat a par ailleurs indiqué jeudi que les Etats-Unis accroissent leurs contacts à l'intérieur et à l'extérieur de la Syrie avec des Syriens qui cherchent à obtenir un changement politique dans leur pays.

Le Nouvel Observateur - AFP

(Enviado por Amigo)

Principe de l'égalité des races

Les théories de l’inégalité des «races» dans le courant du XIXème siècle servent à légitimer l’expansion coloniale occidentale. Ce « présupposé » de l’inégalité ou de l’infériorité de certaines «races» forme également l’arrière-plan idéologique permettant de justifier le nouvel ordre du monde censé surgir des travaux de la Conférence de Paix qui se tient à Paris à l’issue de la Première Guerre mondiale. La Conférence de Paix qui s’ouvre en 1919 à l’initiative des vainqueurs a pour objet de négocier des traités de paix entre les Alliés et les puissances associées avec les représentants des nations vaincues (Allemagne, Autriche, Bulgarie, Hongrie, l’empire Ottoman). Elle se déroule du 18 janvier 1919 au 21 janvier 1920. La décision de créer la «Société des nations» (League of Nations) est prise à cette occasion. Une commission est chargée de rédiger la Charte de la future institution. Les travaux de cette commission progressent simultanément à ceux de la Conférence.


La situation du Japon à la Conférence est particulière. Il a déclaré la guerre à l’Allemagne le 23 août 1914 et les traités qui l’unissent à la Grande-Bretagne le placent du côté des vainqueurs. Pourtant le Japon semble prendre un malin plaisir à tester la sincérité des grands principes évoqués pour la création de cette SDN qui serait chargée d’établir une «gouvernance pacifique» du monde après le traumatisme provoqué par la «boucherie» qu’aura été la Première guerre mondiale. La délégation japonaise est conduite par le marquis
Saionji Kimmochi, y figurent également parmi les 64 délégués, le baron Nobuaki Makino, le vicomte Chinda Sutemi (ambassadeur à Londres), Matsui Kenichiro (ambassadeur à Paris) ainsi que le prince Fumimaro Konoe.

Voici comment la participation du Japon à la Conférence de Paix est évoquée dans Histoire du Japon, un usuel de la bibliothèque de l’INALCO. Jean Esmein y brosse à la page 471 en une vingtaine de lignes, le tableau de l’histoire du Japon de 1868 à nos jours. Le passage cité ci-dessous se trouve au chapitre 32, il est titré : Les années de chance et d’inconscience 1912-1923. «Le premier ministre Hara nomma plénipotentiaires Saionji et Makino, à la tête de la délégation japonaise à la conférence de paix. Le Japon fut reçu comme l’un des cinq principaux vainqueurs de la guerre. Il avait trois objectifs de paix, les deux premiers à courte vue (droits allemands au Shandong, archipels allemands au nord de l’équateur) et le troisième tiré d’un chapeau (le principe de l’égalité des races) : en fin de compte, les «trois principes», comme on s’empressa de dire pour faire «bien». Les délégués chinois protestèrent contre le premier «principe», malséant à l’égard d’un autre pays vainqueur. La confirmation du transfert au Japon des droits allemands causa une grande agitation en Chine (le 4 mai fut désormais commémoré comme un jour de colère contre le Japon).

Pour les archipels du Pacifique, le Japon obtint le mandat de la Société des nations (SDN), et pour l’heure, il pouvait s’en contenter. En ce qui concerne l’égalité des races, la Grande-Bretagne l’aida peu : l’Australie en désapprouvait le principe. Les envoyés japonais le rédigèrent alors différemment : égalité dans le traitement des nationalités dans tous les pays, et il fut approuvé dans ces termes par la commission compétente de la S.D.N. (par onze voix contre cinq), cependant Woodrow Wilson, qui présidait, lui-même objecta qu’il fallait l’unanimité, du moment qu’il s’agissait d’une question de «principes». L’affaire fut perçue par le Japon comme si les vainqueurs refusaient de mettre fin aux inégalités raciales. La diplomatie japonaise se reprocha de ne pas avoir mieux préparé la conférence de paix. En exposant l’amour-propre des Japonais, elle avait soulevé des passions qui contrariaient plutôt les orientations données à sa politique, son choix de partenaires en particulier.»

Shimazu Naoko dans son livre Japan, Race and Equality, The racial proposal of 1919 [], se penche plus en profondeur sur cet épisode et apporte un éclairage documenté sur les enjeux de la fameuse proposition japonaise. Cinq explications sont couramment avancées pour rendre compte des motivations de la délégation japonaise :

1) Le désir de résoudre le problème épineux de l’immigration japonaise.

2) Une demande de reconnaissance universelle de l’égalité des races fondée sur un motif idéaliste et altruiste.

3) L’insécurité éprouvée par le Japon en tant que grande puissance «non-blanche» et son désir d’être reconnu comme une grande puissance sur la scène internationale («Great Power equality on the basis of Racial Equality»).

4) Des facteurs de politique interne au Japon, le Premier ministre japonais de l’époque, Hara Takashi, est un «pro-league» grâce à laquelle il pense trouver le moyen de sortir le Japon du danger que représenterait un isolement potentiel.

5) La «real politic» : la proposition japonaise aurait fait partie d’un marchandage afin obtenir le Shandong occupé jusqu’alors par l’Allemagne. Au-delà du grand principe «humaniste», la question de l’égalité raciale est explosive car elle touche au problème des immigrations transpacifiques (chinoise et japonaise)[]. Selon l’étude de Shimazu qui se fonde sur des documents de première main, minutes, archives diplomatiques des pays concernés, le détail de la négociation montre que la proposition, qui visait d’abord la question de l’immigration, prend peu à peu un contenu plus «abstrait» (universel) ne pouvant que provoquer l’opposition des nations anglo-saxonnes, notamment de l’Australie en la personne de son premier ministre Billy Hughes[], avocat de la «White Australia Policy» (Politique pour une Australie blanche).

D’après Emile Joseph Dillon[], les débats de la commission roulent sur la question de l’égalité des religions lorsqu’au détour d’un échange entre le colonel américain House et le baron Makino.

Le baron Makino Nobuaki

Ce dernier, désireux de sortir de l’impasse dans laquelle s’engage la discussion propose d’élargir le champ d’application de cette «égalité» à celui des «races». «Le baron Makino déclara qu’il était tout à fait de l’avis du colonel House et des membres de la délégation américaine. L’égalité des religions (equality of religious confessions) n’était pas seulement souhaitable mais nécessaire afin d’assurer un bon déroulement des travaux chargés d’établir la «Société des Nations». Il ajouta que ce principe devait s’appliquer également aux races, cette extension étant également le corollaire du principe guidant d’un nouvel ordre mondial (new world ordering). Il proposa en conséquence l’insertion d’une clause proclamant l’égalité des religions et des races»[].

Les délégués restent dubitatifs et chacun y va de son couplet expliquant la situation respective de son pays concernant la question religieuse. Le représentant britannique affirme que les Catholiques dans son pays sont «bien» traités mais que la loi ne leur garantit pas les mêmes droits qu’aux Protestants. La France craint que l’introduction de ce principe ne ravive la querelle entre les Catholiques et l’État. L’Italien plaisante en disant qu’aucun autre représentant n’avait un Pape dans son pays… On propose finalement que les deux propositions soient retirées. Les Japonais refusent et maintiennent leur désir de voir adopté un amendement à l’article 21 garantissant le principe de l’égalité des races.

Émile Dillon rapporte la teneur de la discussion qui aurait alors opposé le Premier ministre australien Billy Hughes au baron Makino et au vicomte Chinda.

La délégation australienne

Hughes aurait déclaré : « Je veux bien admettre l’égalité des Japonais en tant que nation, et aussi l’égalité des individus d’homme à homme. Mais je ne peux admettre les conséquences auxquelles nous devrons faire face si nous vous ouvrons notre pays. Ce n’est pas que nous ne les tenons pour être inférieurs à nous mais simplement parce que nous ne les voulons pas. Économiquement, ce sont des facteurs perturbants parce qu’ils acceptent des salaires bien inférieurs au minimum pour lequel nos compatriotes acceptent de travailler. Peu importe s’ils se mélangent bien avec notre peuple. Nous ne voulons donc pas qu’ils puissent épouser nos femmes. Ceci est une opinion personnelle. Je ne veux pas vous offenser. Notre législation n’est pas dirigée spécialement contre les Japonais. Les sujets britanniques en Inde subissent cela de la même manière. Il est impossible que nous puissions formuler une modification à votre amendement parce qu’aucune modification concevable ne saura jamais satisfaire chacun d’entre nous.»[]

Ces propos sont confirmés en 1929 dans un livre du même Hughes évoquant l’idéal d’une «Australie blanche»[].

(Enviado por um Amigo)

sábado, 18 de junho de 2011

E. Coli na Europa:



Evidências Genéticas Mostram que a Super-Bactéria Foi Criada em Laboratório

Fonte: http://www.anovaordemmundial.com/

(NaturalNews) Enquanto deitam a culpa de um lado para o outro na Europa, onde uma cepa super resistente da bactéria Escherichia Coli(e.
coli) está deixando as pessoas doentes e a encher os hospitais na Alemanha, quase ninguém está a falar sobre como a E. coli poderia magicamente ter se tornado resistente a oito diferentes classes de antibióticos e de repente começado a aparecer no fornecimento de alimentos.

Esta variação particular de E.coli é parte da cepa O104 e esta cepa quase nunca é resistente a antibióticos. Para que elas possam adquirir esta resistência, elas devem ser repetidamente expostas a antibióticos a fim de exercer uma "pressão de mutação", que as leva direção à imunidade completa contra os antibióticos.

Então, se está curioso em saber as origens de tal cepa, você poderia basicamente fazer uma engenharia reversa do código genético da E. coli e determinar, com bastante precisão, a que antibióticos foi exposta durante o seu desenvolvimento. Este trabalho já foi feito (leia mais abaixo), e quando se analisa a descodificação genética desta linhagem

O104 que agora ameaça os consumidores de alimentos em toda a Europa, um retrato fascinante emerge de como ela pode ter sido criada.

O Código Genético Revela a História

Quando os cientistas no Instituto Robert Koch da Alemanha descodificaram a composição genética da linhagem O104, eles descobriram que ela é resistente a todas as seguintes classes e combinações de antibióticos:

* Penicilinas
* Tetraciclina
* Ácido nalidíxico
* Cotrimoxazol
* Cefalosporina
* Amoxicilina / ácido clavulânico
* Piperacilina-Sulbactam sódico
* Piperacilina-tazobactam

Além disso, esta linhagem O104 possui uma capacidade de produzir enzimas especiais que lhe dão o que poderia ser chamado de "super poderes bacterianos", conhecida tecnicamente como ESBLs:

"Beta-lactamases de Espectro Estendido (ESBLs) são enzimas que podem ser produzidas por bactérias tornando-as resistentes às cefalosporinas, como por exemplo: cefuroxima , cefotaxima e ceftazidima - que são os antibióticos mais utilizados em muitos hospitais",explica a Agência de Proteção à Saúde do Reino Unido.

Ainda além disso, esta linhagem O104 possui dois genes, - TEM-1 e o
CTX-M-15 - que "têm feito os médicos tremerem desde a década de 1990", reportou o jornal londrino The Guardian.

E por que é que elas fazem os médicos estremecerem? É porque elas são tão mortais que muitas das pessoas infectadas com estas bactérias são vítimas de falha dos órgãos críticos e simplesmente morrem.


Criando uma Super-bactéria Mortal

Então como exatamente que uma bactéria aparece do nada, que é resistente a mais de uma dúzia de antibióticos em oito diferentes classes de medicamentos e ainda apresenta duas mutações de genes letais, além de capacidades da enzima ESBL?

Há realmente apenas uma maneira de isso acontecer: você precisa expor essa cepa de E. coli a todas as oito classes de antibióticos.

Normalmente, isso não é feito ao mesmo tempo, é claro: primeiro precisa expô-la à penicilina e encontrar as colónias de sobreviventes que são resistentes à penicilina.

Então pega nessas colónias sobreviventes e as expôe à tetraciclina. As colónias sobreviventes são resistentes à penicilina e tetraciclina. Em seguida, as expõe a um medicamento à base de sulfa e recolhe as colónias sobreviventes, e assim por diante.

É um processo de seleção genética feita em laboratório, com um resultado desejado bem específico. Trata-se essencialmente como algumas armas biológicas são projetadas pelo Exército dos EUA no seu laboratório em Ft. Detrick, Maryland.

Embora o processo seja mais complicado do que isto, a conclusão é que a criação de uma cepa de E. coli que seja resistente a oito tipos de antibióticos requer repetidas e consistentes exposições a esses antibióticos. É praticamente impossível imaginar como isso poderia acontecer de forma espontânea no mundo natural. Por exemplo, se esta bactéria teve origem nos alimentos (como nos disseram), então onde é que ela adquiriu toda esta resistência aos antibióticos dado o fato que os antibióticos não são utilizados em vegetais?

Ao considerar a evidência genética que agora nos confronta, é difícil imaginar como isso poderia acontecer naturalmente. Embora a resistência a um antibiótico seja comum, a criação de uma cepa da E.

coli que seja resistente a oito diferentes classes de antibióticos em conjunto simplesmente desafia as leis de permutação e combinação genética na natureza. Simplificando, esta cepa de super-bactéria E.

coli não poderia ter sido criada na natureza. O que nos deixa com apenas uma explicação de onde ela realmente veio: de um laboratório.

Tríade Hegeliana: Problema, Reação, Solução

As evidências apontam agora que esta cepa mortal da E.coli foi projetada em laboratório, e em seguida, foi libertada no abastecimento de alimentos ou de alguma forma escapou de um laboratório e entrou na cadeia alimentar inadvertidamente.

Se você não concordar com essa conclusão, então você é forçado a concluir que esta super-bactéria octobióticas (imune a oito classes de
antibióticos) se desenvolveu de forma aleatória por si só... e esta conclusão é muito mais assustadora do que a explicação da "bio-engenharia" porque significa que super-bactérias octobióticas podem simplesmente aparecer em qualquer lugar a qualquer momento, sem justa causa. E esta seria com certeza uma teoria mirabolante.

Minha conclusão realmente faz mais sentido: Esta cepa de E. coli foi quase certamente criada em laboratório, e em seguida libertada no fornecimento de alimentos com uma finalidade específica. E qual seria o seu propósito?

É a velha tríade novamente sendo utilizada aqui: problema, reação e solução, conhecida também como "dialética hegeliana": Primeiro causam um problema (a cepa mortal da bactéria E. coli no fornecimento de alimentos). Então, aguardam a reação do público (enorme clamor pois a população está aterrorizada pela E.coli). Em resposta a isso, decretam a sua solução desejada (o controle total sobre o abastecimento global de alimentos e interdição de brotos crus, leite cru e vegetais crus).

É disso que se trata, é claro.

A FDA baseou-se no mesmo fenómeno nos EUA, ao empurrar para o seu recente "Acto de Modernização da Segurança Alimentar", que basicamente criminaliza as pequenas fazendas orgânicas familiares ao menos que elas lambam as botas dos reguladores da FDA. A FDA foi capaz de esmagar a liberdade de agricultura nos EUA, utilizando-se do medo generalizado que seguiu os surtos de E.coli no abastecimento de alimentos dos EUA. Quando as pessoas têm medo, lembre-se, não é difícil fazê-las concordar com quase qualquer tipo de tirania regulamentar. E fazer as pessoas ficarem com medo de sua comida é uma questão simples... basta o governo enviar algumas notas pelo seu gabinete de imprensa por e-mail à mídia corporativa afiliada.

Primeiro Proíbem a Medicina Natural e Depois Atacam o Abastecimento de Alimentos
Agora, lembre-se: tudo isso está acontecendo na esteira da proibição de ervas medicinais e suplementos nutricionais na União Europeia - a proibição que descaradamente criminaliza terapias nutricionais que ajudam a manter as pessoas saudáveis e livres de doenças.

Agora que todas estas ervas e suplementos estão proibidos, o próximo passo é fazer com que as pessoas fiquem também com medo de vegetais frescos. Isso porque os vegetais frescos são medicinais, e enquanto o público tiver direito a comprar vegetais frescos, poderão sempre evitar doenças.

Mas se você pode fazer as pessoas terem medo de vegetais frescos, ou até mesmo proibi-los totalmente, então você pode forçar a população inteira a uma dieta de alimentos mortos e processados, que promovem doenças degenerativas e impulsionam os lucros das poderosas companhias farmacêuticas.

Verá que é tudo parte da mesma agenda: manter as pessoas doentes, negar-lhes acesso às ervas medicinais e suplementos, e em seguida, lucrar em cima do seu sofrimento nas mãos dos cartéis de drogas globais.

É claro que os transgénicos também desempenham um papel semelhante nesta história inteira: Eles são projetados para contaminar o abastecimento de alimentos com o código genético que causa infertilidade generalizada entre os seres humanos. E aqueles que são de alguma forma capazes de se reproduzir após a exposição aos transgénicos continuam a sofrer de doenças degenerativas que enriquece as empresas farmacêuticas durante os "tratamentos".

Lembra-se qual foi recentemente o país alvo da E.coli? A Espanha.
Por que a Espanha? Você deve se lembrar que os cabos que vazaram do Wikileaks revelaram que a Espanha resistiu à introdução de transgénicos no seu sistema agrícola, mesmo quando o governo dos EUA veladamente ameaçou com retaliação política por sua resistência. Esta falsa culpa da Espanha pelas mortes causadas pelo E.coli é provavelmente a retaliação pela falta de vontade da Espanha de entrar no "comboio" dos transgénicos.

Essa é a verdadeira história por trás da devastação económica dos agricultores de vegetais da Espanha. É um dos sub-roteiros que estão sendo seguidos paralelamente a este esquema da super-bactéria "escherichia coli".

Alimentos como Armas de Guerra - Criados pela Indústria Farmacêutica?

Aliás, os culpados mais prováveis de terem criado esta cepa de E. coli são os grandes laboratórios farmacêuticos. Quem mais tem acesso a todos os antibióticos e os equipamentos necessários para gerir as mutações provocadas potencialmente a milhares de colónias de E.coli?

As companhias farmacêuticas estão numa posição única para tanto executar esta tarefa quanto também lucrar com isso. Em outras palavras, eles têm os meios e as motivações para executar tais ações.

Além das empresas de remédios, talvez apenas os reguladores de doenças infecciosas têm este tipo de capacidade laboratorial. O CDC, por exemplo, provavelmente conseguiria fazer isto se eles realmente quisessem.

A prova de que alguém criou esta cepa de E. coli através de bio-engenharia está escrita no ADN da bactéria. Isto é evidência forense, e o que isto revela não pode ser negado. Esta cepa foi submetida a repetida e prolongada exposição a oito diferentes classes de antibióticos, e depois de alguma forma conseguiram fazer com que ela aparecesse no abastecimento de alimentos.

Como você consegue fazer isto se não for através de um planeamento bem feito realizado por cientistas desonestos? Não existe tal coisa como "mutação espontânea" para uma cepa que é resistente às 8 mais potentes classes de antibióticos que são vendidos pela indústria farmacêutica nos dias de hoje. Tais mutações têm que ser deliberadas.

Mais uma vez, se você não concordar com essa conclusão, então o que está aceitando é que isto não foi feito deliberadamente... aconteceu acidentalmente! E neste caso, então eu digo que é ainda mais assustador! Porque isso significa que a contaminação por antibióticos do nosso mundo agora está em um nível tão extremo de exagero que uma cepa de E. coli na natureza pode ser saturada com oito diferentes classes de antibióticos ao ponto em que se transforma naturalmente em uma super-bactéria mortal.
Se as pessoas acreditam nisto, então isso é uma teoria mais assustadora do que a explicação da bio-engenharia!

Uma Nova Era Começou: Armas Biológicas na sua Comida

Mas em ambos os casos, não importa o que acredita, a verdade simples é que o mundo está enfrentando uma nova era global de novas estirpes de bactérias que não podem ser tratadas com qualquer farmacêutico conhecido. Elas podem, é claro, ser facilmente mortas comprata coloidal, que é exatamente a razão da FDA e os reguladores de saúde terem atacado violentamente as empresas de prata coloidal por todos estes anos: eles não podem deixar o público ter em suas mãos antibióticos naturais que realmente funcionam. Isso colocaria por terra todo o propósito de fazer todo mundo doente em primeiro lugar.

Na verdade, essas cepas de super-bactérias E. coli podem ser muito facilmente tratadas com uma combinação de antibióticos naturais de plantas como o alho, gengibre, cebola e ervas medicinais. Além disto, pro-bióticos podem ajudar a equilibrar a flora do trato digestivo e "expulsar" qualquer bactéria mortal que aparecer. Um sistema imunitário saudável e o bom funcionamento do trato digestivo podem combater uma infecção pela super-bactéria E. coli, mas isso é outro facto que a comunidade médica não quer que se saiba. Não podemos esquecer também da importância da Vitamina D em manter o sistema imunitário funcional. Eles preferem muito mais que você continue a ser uma vítima indefesa deitada no hospital, esperando para morrer, sem opções disponíveis além dos perigosos "remédios" da indústria farmacêutica. É isto que é a "medicina moderna". Eles causam os problemas que eles pretendem tratar, e então não vão nem sequer tratá-lo com qualquer coisa que poderia realmente curá-lo.
Quase todas as mortes agora atribuídas a este surto de E.coli poderiam ter sido evitadas rápida e facilmente. Estas são as mortes da ignorância. Mas também são as mortes de uma nova era de armas biológicas baseadas em alimentos desencadeadas por um grupo de cientistas malucos, ou por alguma uma instituição seguindo uma agenda específica que declarou guerra contra a população humana.

Atualizações Sobre este Surto de E.Coli

* 22 mortes até agora já foram relatadas, sendo que 2.153 pessoas já adoeceram e possivelmente estão enfrentando falência renal.

* O Ministério da Agricultura da Alemanha anunciou que mesmo sabendo que a origem do surto é uma fazenda alemã de alimentos orgânicos, eles ainda não retiraram as advertências para que as pessoas evitem comer tomate e alface. Em outras palavras, manter o povo com medo! Isto sem falar que agora ficou claro que o alvo desta armação são as fazendas de alimentos orgánicos. Será que veremos muito em breve a Monsanto anunciar que criou sementes de vegetais imunes à esta bactéria? ;)

* "A variante alemã da E. coli, conhecida como O104, é uma híbrida das cepas que podem causar diarreia sanguinolenta e danos nos rins chamada síndrome hemolítico-urêmica", relatou o Jornal The Independent.

* Um total de dez nações europeias registou surtos da cepa de E. coli, principalmente por pessoas que haviam visitado o norte da Alemanha.

* Esta história é de um jornal alemão, e que sugere que o surto de E.
coli pode ter sido um ataque terrorista. Sim, um ataque terrorista pelas companhias farmacêuticas em cima de pessoas inocentes, como de costume...

Fontes:

- Natural News: Forensic evidence emerges that European e.coli superbug was bioengineered to produce human fatalities
- Agência de Proteção de Saúde do Reino Unido: Extended-Spectrum Beta-Lactamases (ESBLs)
- The Guardian: The reason why this deadly E coli makes doctors shudder
- G1: Superbactéria pode ter saído de fazenda de alimentos na Alemanha
- The Independent: German beansprouts to blame as E coli death toll reaches 22
- Aerzte Zeitung: EHEC und das RKI - Behörde in der Kritik
- Wikileaks Brasil: EUA força França e Espanha a aceitar transgênicos

lélio m p o

sexta-feira, 17 de junho de 2011

L'écœurante propagande du régime


Un écrivain palestinien dénonce la théorie du complot brandie par le régime syrien. Il met aussi en cause les médias et analystes dans le monde arabe qui s'en font l'écho.

Ce qui se passe en Syrie n'est pas un mouvement de protestation populaire. Il ne s'agit pas de citoyens qui demandent la liberté, la dignité et la fin des humiliations parce qu'ils sont convaincus que le temps est venu d'en finir avec la tyrannie. Non, ce n'est pas du tout cela. Ce qui se passe en Syrie est un complot ! Un complot qui vise le régime de Damas parce qu'il constitue un pôle de résistance et de refus qui se dresse devant les projets américano-sionistes dans la région. C'est la poursuite de l'agression par laquelle Israël avait tenté de détruire la résistance libanaise en 2006.

A l'intérieur, des bandes armés salafistes, des terroristes et des Frères musulmans participent à ce complot en tuant soldats, policiers et simples citoyens tandis qu'à l'extérieur, ce sont les Etats-Unis qui agissent. Ils n'ont jamais caché leur hostilité à l'égard de ce régime. Leur obsession est de soumettre la Syrie et le Liban à leur volonté et de les amener à abdiquer devant Israël.

Les émirs du Golfe - pourtant particulièrement mal placés pour donner des leçons de démocratie puisqu'il n'y a chez eux ni parlements, ni partis politiques - se sont associés à Washington et à Tel-Aviv. Ils versent de grosses sommes aux agents-provocateurs et financent l'alliance du 14 mars [anti-syrienne au Liban] qui est obsédé par l'idée d'asphyxier le Hezbollah [pro-syrien] et de décapiter le régime syrien. L'Autorité palestinienne dirigée par Mahmoud Abbas apporte elle aussi son concours puisque la Syrie constitue le seul obstacle sur la voie des concessions qu'elle compte faire concernant Jérusalem et le droit au retour des réfugiés.

Cette alliance versée dans le complot se sert de chaînes satellitaires suspectes telles qu'Al-Jazira pour monter en épingle des événements isolés. Ces chaînes paient des témoignages pour fabriquer de toutes pièces leurs reportages mensongers et leur prétendus "témoins" se trouvent en réalité dans une pièce à côté, dans leurs propres studios.

Pour maquiller ce complot et accréditer la théorie du soulèvement populaire, on a préparé le terrain par des événements manigancés par les Etats-Unis en Tunisie et en Egypte d'abord, où les Américains appuient depuis longtemps des organisations de militants locaux et où ils disposent de liens privilégiés au sein de l'armée dans chacun de ses pays. Au Yémen et en Libye ensuite. Après avoir déclenché des manifestations à Benghazi, on a fait ce qu'il fallait pour justifier l'intervention de l'Otan. Cela dans l'unique objectif de brandir ce scénario devant les dirigeants syriens au moment où ils doivent affronter des manifestations qu'on aura provoquées dans leur propre pays.

Ce genre de discours sur le complot tel que nous venons de l'exposer, on l'entend évidemment abondamment à la télévision syrienne, mais celle-ci n'en a pas l'exclusivité. On le rencontre également sur des chaînes libanaises où des invités sur le plateau surpassent parfois les présentateurs dans l'art de tisser les fils du récit et d'échafauder les théories. Il n'est pas non plus absent des éditoriaux et analyses en Egypte et en Jordanie, dans le Golfe et au Maroc. Et si il arrive que ces analystes affirment leur soutien aux aspirations des peuples arabes à la liberté et à la démocratie et qu'ils concèdent aux Syriens "le droit" de manifester, ils mettent ce droit en balance avec ce qu'ils considèrent être la politique de résistance de la Syrie face à Israël et l'appui que Damas apporte aux combattants libanais et palestiniens.

Ces convictions bien ancrées chez de nombreux commentateurs et cette perception de la contestation en Syrie montrent en premier lieu une insensibilité totale, immorale et inhumaine, face au drame des Syriens qui tombent sous les balles. Leur argumentation est tellement caricaturale, voire absurde, qu'on serait tenté de ne pas la prendre au sérieux, de l'ignorer ou de l'aborder sur le ton de la dérision. Il est toutefois pénible de s'adonner à la plaisanterie tant la situation est dramatique. Par ailleurs, il faut avoir les nerfs très solides pour s'engager dans une discussion, essayer de réfuter les mensonges par des faits et témoignages, et mettre en avant des principes moraux et des raisonnements politiques.

(Enviado por um Amigo)

Juiz é Senhor, Doutor ou Vossa Excelência ?

UMA VERDADEIRA AULA DE DIREITO E DE PORTUGUÊS!

Processo distribuído em 17/02/2005, na 9ª vara cível de Niterói - RJ


PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - COMARCA DE NITERÓI - NONA VARA CÍVEL

Processo n° 2005.002.003424- 4


S E N T E N Ç A

Cuidam-se os autos de ação de obrigação de fazer manejada por ANTONIO MARREIROS DA SILVA MELO NETO contra o CONDOMÍNIO DO EDIFÍCIO LUÍZA VILLAGE e JEANETTE GRANATO, alegando o autor fatos precedentes ocorridos no interior do prédio que o levaram a pedir que fosse tratado formalmente de "senhor".

Disse o requerente que sofreu danos, e que esperava a procedência do pedido inicial para dar a ele autor e suas visitas o tratamento de ' Doutor, senhor" "Doutora, senhora", sob pena de multa diária a ser fixada judicialmente, bem como requereu a condenação dos réus em dano moral não inferior a 100 salários mínimos. (...)

DECIDO: "O problema do fundamento de um direito apresenta-se diferentemente conforme se trate de buscar o fundamento de um direito que se tem ou de um direito que se gostaria de ter." (Noberto Bobbio, in "A Era dos Direitos", Editora Campus, pg. 15).

Trata-se o autor de Juiz digno, merecendo todo o respeito deste sentenciante e de todas as demais pessoas da sociedade, não se justificando tamanha publicidade que tomou este processo.

Agiu o requerente como jurisdicionado, na crença de seu direito. Plausível sua conduta, na medida em que atribuiu ao Estado a solução do conflito.

Não deseja o ilustre Juiz tola bajulice, nem esta ação pode ter conotação de incompreensível futilidade. O cerne do inconformismo é de cunho eminentemente subjetivo, e ninguém, a não ser o próprio autor, sente tal dor, e este sentenciante bem compreende o que tanto incomoda o probo Requerente.

Está claro que não quer, nem nunca quis o autor, impor medo de autoridade, ou que lhe dediquem cumprimento laudatório, posto que é homem de notada grandeza e virtude. Entretanto, entendo que não lhe assiste razão jurídica na pretensão deduzida.

"Doutor" não é forma de tratamento, e sim título acadêmico utilizado apenas quando se apresenta tese a uma banca e esta a julga merecedora de um doutoramento. Emprega-se apenas às pessoas que tenham tal grau, e mesmo assim no meio universitário. Constitui-se mera tradição referir-se a outras pessoas de 'doutor', sem o ser, e fora do meio acadêmico.

Daí a expressão doutor honoris causa - para a honra -, que se trata de título conferido por uma universidade à guisa e homenagem a determinada pessoa, sem submetê-la a exame.

Por outro lado, vale lembrar que "professor" e "mestre" são títulos exclusivos dos que se dedicam ao magistério, após concluído o curso de mestrado. Embora a expressão "senhor" confira a desejada formalidade às comunicações - não é pronome -, e possa até o
autor aspirar distanciamento em relação a qualquer pessoa, afastando intimidades, não existe regra legal que imponha obrigação ao empregado do condomínio a ele assim se referir.

O empregado que se refere ao autor por "você", pode estar sendo cortês, posto que "você" não é pronome depreciativo. Isso é formalidade, decorrente do estilo de fala, sem quebra de hierarquia ou incidência de insubordinação. Fala-se segundo sua classe social. O brasileiro tem tendência na variedade coloquial relaxada, em especial a classe "semi-culta" , que sequer se importa com isso.

Na verdade "você" é variante - contração da alocução - do tratamento respeitoso "Vossa Mercê". A professora de linguística Eliana Pitombo Teixeira ensina que os textos literários que apresentam altas freqüências do pronome "você", devem ser classificados como formais. Em qualquer lugar desse país, é usual as pessoas serem chamadas de "seu" ou "dona", e isso é tratamento formal.

Em recente pesquisa universitária, constatou-se que o simples uso do nome da pessoa substitui o senhor/a senhora e você quando usados como prenome, isso porque soa como pejorativo tratamento diferente. Na edição promovida por Jorge Amado "Crônica de Viver Baiano Seiscentista", nos poemas de Gregório de Matos, destacou o escritor que Miércio Táti anotara que "você" é tratamento cerimonioso. (Rio de Janeiro, São Paulo,
Record, 1999).

Urge ressaltar que tratamento cerimonioso é reservado a círculos fechados da diplomacia, clero, governo, judiciário e meio acadêmico, como já se disse. A própria Presidência da República fez publicar Manual de Redação instituindo o protocolo interno entre os demais
Poderes. Mas na relação social não há ritual litúrgico a ser obedecido. Por isso que se diz que a alternância de "você" e "senhor" traduz-se numa questão sociolingüística, de difícil equação num país como o Brasil de várias influências regionais.

Ao Judiciário não compete decidir sobre a relação de educação, etiqueta, cortesia ou coisas do gênero, a ser estabelecida entre o empregado do condomínio e o condômino, posto que isso é tema interna corpore daquela própria comunidade.

Isto posto, por estar convicto de que inexiste direito a ser agasalhado, mesmo que lamentando o incômodo pessoal experimentado pelo ilustre autor, julgo improcedente o pedido inicial, condenando o postulante no pagamento de custas e honorários de 10% sobre o valor da causa. P.R.I. Niterói, 2 de maio de 2005.


ALEXANDRE EDUARDO SCISINIO
/Juiz de Direito/

NÃO É QUE, NESTE PAÍS AINDA EXISTEM JURISTAS HONRADOS E CULTOS!

Nem tudo está perdido...

(Enviado por um Amigo)

PS: Para quando em Portugal?

Pretexto para o título



Frequentemente pergunto-me, como tantos outros se perguntaram antes, se o excesso de informação acaba por desembocar na desinformação. Esse fenómeno costuma produzir-se quando do que se trata é comunicar à sociedade factos escandalosos e complicados.

Intui-se que alguma coisa não foi bem feita e procura-se imediatamente o responsável do desaguisado, mas alguns especialistas no mundo dos média começam, então, uma veloz corrida a novos dados que se sobrepõem uns aos outros até que, ao cabo de três ou quatro dias, já não sabemos, de ciência certa, qual foi a origem do problema.

No aglomerado dos dados e das declarações, os verdadeiros responsáveis fogem de novo para o paraíso do anonimato. Ficam uns poucos rastos, mas já nada é o mesmo.

Os demasiados números, os comparsas convidados, os atalhos jornalísticos e as fobias partidárias, acabam por cansar a sociedade e, o que no princípio era um caso escandaloso, converte-se em fruta do tempo.

Durante anos cheguei a pensar que essa dissolução dos factos mais pungentes na actualidade era devida à maquiavélica engenharia dos artesãos da ocultação. Mas, o tempo levou-me a uma conclusão muito mais trágica.

Concretamente: a desinformação da qual se queixam as pessoas é o resultado da sua própria maneira de se aproximar dos meios. Em tempos complicados como os que vivemos, mais dum leitor, dum ouvinte ou dum espectador deixou de procurar meios de informação e revolta-se, considerando-os simples meios de confirmação.

Alguma imprensa já não reflecte uma mudança de realidade, convertendo-se no consolo ritual daqueles que não querem ver uma realidade diferente da que lhes justifica a sua simpatia política, as suas manias e formas de ver. E para isso, surge esse jornalismo titular, de declamações fora de contexto ou a perversa exaltação telemática de rumores demasiado repetidos.

Incapazes de enfrentar uma análise política do muito que nos está a suceder, os actos políticos ou pré-políticos dedicam-se a fazer o caldo gordo do que só são polémicas de entretenimento.

Como dizia o poeta: “quando já nada se espera pessoalmente exaltante, recorremos a estranhos jogos nos quais só vale o branco e o preto.” É o que está a acontecer no nosso país.

E todos podemos escrever em todos os tons cinzentos. O autor já pode reflectir sobre os direitos das minorias ou os direitos dos animais. O escritor já pode fazer certos encaixes para separar o grão legislativo da palha da indignação. Nada disso é importante, porque a chamada opinião pública, na sua grande maioria, não atende a razões.

O século XX significou, na Europa, um espectacular salto em frente na alfabetização universal das suas gentes.

Mas, no século XXI, submetidos a uma informação inflacionária, há motivos para nos perguntarmos para que serve o conhecimento da palavra escrita se uma boa parte da sociedade renunciou à leitura, ao esforço pela compreensão ou a simples reflexão.


Vivemos numa sociedade em que os argumentos não se consomem porque exigem um esforço excessivo. Pelos vistos, é mais credível uma frase extemporãnea ou uma assinatura dum manifesto. Pensar? Que é isso?

O fácil é classificar para desautorizar. Vociferar para não duvidar, acreditar no rumor para continuar a crer na própria fé. A escrita já é só um pretexto para o título.

Como disse Eça de Queirós: «A fraqueza dos homens vivifica e anula as instituições mais fortes.»

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Privacidade e as novas tecnologias

Nos últimos anos, a Internet faz parte da vida de milhões de pessoas no mundo e, com ela, muitos benefícios foram oferecidos á sociedade, como a facilidade de comunicação, o acesso e partilha de informaçoes.

Mas, sem as devidas precauções, esta tecnologia pode também apresentar sérios riscos para a segurança dos internautas.

Actualmente, as pessoas trocam cada vez mais dados através do computador. As novas tecnologias propiciam diferentes tipos de escândalos, gerando exponenciais danos. Estamos num momento de transição em que as relações humanas se tornam cada vez mais interactivas através dos meios móveis de comunicaçao. Porém, estamos a tornar-nos cada vez mais vulneráveis aos ataques á nossa privacidade.

Se olharmos atentamente para esta transição, veremos que um dos grandes desafios é o de preservar a reputação e a privacidade face a um ambiente de interconexão provocado pela revolução tecnológica, que cria uma área pública nova, desafiando a credibilidade por parte de pessoas físicas e jurídicas no novo ambiente social.

A reputação pessoal, e das empresas, é um património inestimável, que deve ser encarado como uma poupança onde se procura acumular valores diaante da percepção do público, que está a ser potencializada através da Internet, mas também através dos telemóveis.

Há que admitir que em determinados momentos nos comportamos como primatas da alta tecnologia, pois o português, regra geral, gosta da tecnologia, tem um perfil essencialmente exibicionista, o que contrasta com o seu pouco conhecimento sobre a vulnerabilidade do excesso de exposição da sua privacidade.

Imagens captadas de relacionamentos amorosos, duradouros ou não, têm sido reiteradas vezes utilizadas por um companheiro que se sente fraco emocionalmente, com o fim dum relacionamento e prefere extrapolar a sua angústia para o público incalculável da Internet. Mas também se fazem escutas de conversas que em nada dizem respeito a quem as promove, e até judiciariamente se abusa dessa forma de «obtenção» de provas, peroporcionando danos só reparáveis com a identificação dos culpados.

O falso anonimato e a sensação proporcionada pela tecnologia, aliada ao desconhecimento das leis vigentes, atrai os infractores á prática de ilícitos que são observados e puníveis pela justiça.

É precisa uma consciencialização de que, quanto mais a tecnologia avança, mais a nossa privacidade será devassada.

Ninguém duvida que estamos face à necessidade de aprendermos uma nova etiqueta de comportamento social através do mundo electrónico, exigindo uma aprendizagem séria para que estejamos preparados para críticas digitais e telemovidas, que nem sempre poderão ser controladas pela vítima, mas que deverão ser punidas pela justiça.

Tel Aviv embarrassé par la mort de Ben Laden

Oussama Ben Laden était l’homme le plus haï des Américains, le mal incarné dans toute sa splendeur. Le traumatisme qu’il a causé a déclenché une guerre en Afghanistan qui est toujours en cours et une autre en Irak qui n’est pas davantage près de se terminer. Il ne fait aucun doute que sa liquidation est un succès pour les Etats-Unis et pour Obama.

La liquidation de Ben Laden envoie aux groupes extrémistes qui s’en inspirent un message aussi cinglant que celui généralement délivré par Israël en pareilles circonstances : même si cela doit nous prendre du temps, nous avons le bras long et nous finissons toujours par vous rattraper.

Durant les trois premières années du mandat d’Obama, les Etats-Unis avaient perdu beaucoup de leur superbe au Moyen-Orient. Jusqu’ici, Obama n’avait réussi à atteindre aucun des objectifs ambitieux qu’il avait lui-même placés en tête de ses priorités. Pour ses ennemis comme pour ses amis, il passait pour un dirigeant faible et inexpérimenté qui ne savait trop où il menait les Etats-Unis. Ces doutes n’avaient fait que se renforcer ces derniers mois, alors que sa diplomatie multipliait les décisions contradictoires envers les révoltes qui touchent les Etats arabes. La liquidation de Ben Laden lui donne maintenant l’opportunité de restaurer le statut des Etats-Unis et de mettre à profit ce retour à une position de leadership. Encore faut-il qu’il démontre sa capacité à saisir cette opportunité.

Dans son discours le 2 mai, Obama a réitéré la distinction entre, d’une part, l’islam violent et extrémiste représenté par Ben Laden et qui doit être combattu par la force, et, d’autre part, l’islam modéré, avec lequel il entend coopérer. Cette distinction, il l’avait déjà soulignée au début de son mandat, lors des discours du Caire et d’Ankara. Jusqu’à présent, cette stratégie n’a pas été payante. Les sondages d’opinion réalisés dans le monde arabe témoignent au contraire d’une large et profonde hostilité envers les Etats-Unis. Il n’est pas sûr que la liquidation de Ben Laden et la distinction d’Obama entre islam extrémiste et islam modéré parviennent à susciter la coopération à laquelle il aspire. Il est même probable que l’hostilité antiaméricaine au Moyen-Orient ira s’aggravant.

Obama risque également de croire qu’il est désormais davantage en mesure d’exercer des pressions sur plusieurs acteurs du Moyen-Orient qui, jusqu’à présent, boudaient ou sabordaient les initiatives de Washington.

C’est ainsi qu’Obama risque de faire pression pour qu’Israël reprenne les négociations avec les Palestiniens. Lors de son prochain voyage à Washington, le Premier ministre Benyamin Nétanyahou risque donc fort de se retrouver face à un président américain beaucoup moins accommodant. Bref, la liquidation de Ben Laden risque d’avoir des conséquences cruciales pour le Moyen-Orient et tout particulièrement pour Israël.

(Enviado por um Amigo)

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Quando os corvos pousam…

Corvos, esses passarocos de penugem negra e brilhante, de vez em quando levantam voo e vão dar uma volta, em bandos, atingindo por vezes a centena, rumando a lugares distantes onde possam arranjar novas presas, novos manjares para a sua insaciável fome.

Ao que parece, o território nacional já se tornou demasiado pequeno para os satisfazer e, por tal motivo esolveram, em reunião magna, enviar emissários nela eleitos, para verem como correm as coisas por Angola, ex-colónia portuguesa na África Ocidental.

Assim, como são muitos e para que não percam pitada e possam conseguir boas presas a abicar, partirão muito brevemente após um voo de reconhecimento – mera coincidência – para fazerem uma primeira observação do terreno e da caça que poderão conseguir.

Alimentam-se especialmente de carne, não como os abutres, putrefacta, e em Angola, segundo dizem os livros, jornais e quem conhece o país, o que não falta é caça.

Só resta saber se os corvos portugueses terão os bicos e as garras suficientemente fortes, rsistentes, para se haverem com as suas futuras vítimas. Tudo deixa prever que seja um regalo.

Não faço a menor ideiade quanto tempo necessitarão para verem bem o que lhes interessa, nem sei se a fauna de Angola estará de acordo em receber caçadores novos, forasteiros que, em todo o caso, fará diminuir as presas.

Os corvos são inteligentes. Compreenderam que, com a chamada globalização, os possíveis rivais daquele país africano poderão levantar obstáculos á sua visita, á sua instalação no cimo dos ramos mis fortes das suas robustas árvores e que terão de se haver com a rivalidade ida de fora.

Portugal, com toda a sua mdernização e alguns «fogos», tem perdido muito do seu arvoredo ou flora, e os pobres dos corvos vêm-se obrigados a procurar novos horizontes para pderem fixar-se e ganhar a sua vida honestamente, caçando alguns incautos membros da fauna doutros lugares, por mais longínquos que sejam.

E, já agora, como por lá também se habituaram, em tempos idos, a «grasnar» o mesmo idioma, não acharão estranha a sua emigração.

Não será por aí que o gato irá às filhós.

Por vezes, o idioma é um problema acrescido, porque não têm meios próprios de se fazer entender e os intépretes ficam caros.

Espero que façam boa viagem e que descansem bem, que vejam melhor onde podem pousar durante a viagem, não vão cair exaustos no oceano. E que ao regressarem o façam também em paz e segurança, para que possam transmitir aos seus, da sua espécie, as vantagens ou contrariedades de poderem ir até Angola procurar carne nova, de novas vítimas da sua fome e avidez.

Gosto dos corvos bem falantes e com a sua plumagem preta a rigor, brilhante como se bem polida, passam por vezes por «cavalheiros» quando não passam de aves rapaces.

(Enviado por um Amigo)

Pontos de vista sobre a pobreza

Para a maior parte de entre nós, a pobreza é, antes de tudo, uma questão de rendimento: a falta de dinheiro e pensões demasiado baixas.

Há outras maneiras de definir a pobreza e, pelo facto, ele mesmo, combatê-la.

Tantas visões, tantas acções no terreno e, todavia, é-nos muito útil e necessário conhecer o leque das aproximações para todos os que se consagram á luta em favor da sua redução.

Num estudo levado a cabo pelo Conselho Internacional para o Estudo dos Direitos Humanos, Roger Riddel, especialista canadiano em desenvolvimento social daquele Conselho Internacional, resume assim as dificuldades:

“A pobreza é, ainda hoje, um sujeito controverso. Todos reconhecem que é um problema que deve ser regulado e resolvido. Mas não nos entendemos sobre o que define a pobreza, sobre o alvo das intervenções (o indivíduo, a família ou o lar) nem sobre a importância a acordar às diferentes dimensões da pobreza. Não nos entendemos sobre a dimensão – tempo da pobreza: deveremos considerá-la num momento preciso no tempo ou num longo período? É um fenómeno temporário ou permanente?

Não nos entendemos sobre a importância a acordar aos diferentes graus de pobreza (grande ou média) nem sobre a vulnerabilidade de certos grupos e os riscos que correm de se tornarem pobres.

Como não nos entendemos sobre uma definição de pobreza, não nos entendemos também sobre as causas nem a importância de cada uma delas. Mantém-se o desacordo sobre as soluções possíveis. Enfim, há grandes diferenças na vontade de mudar as coisas. Para alguns, trata-se simplesmente de aliviar a pobreza; outros querem reduzir o nível, a extensão e o grau de pobreza. Outros visam a sua completa eliminação.”

É provável que se ouçam diversas opiniões sobre este tão sensível sujeito entre os especialistas da pobreza no seio da colectividade e mesmo entre os membros da Rede Social do Porto. Entretanto, eis cinco aproximações à pobreza, retiradas dum artigo de fundo de Roger Riddel sobre o assunto:

«1 – O rendimento: este assunto considera a pobreza do ponto de vista monetário. Faz-se apelo às medidas relativas ou absolutas do rendimento dum cabaz tipo “produtos essenciais.” Concentra-se sobre o crescimento económico e ou a redistribuição da riqueza.

2 – A capacidade de funcionamento: devemos concentrar-nos no grau de liberdade da pessoa e sobre o seu acesso às funções fundamentais, como a saúde, a alimentação e a educação. O índice de pobreza humana das Nações Unidas, por exemplo, define a pobreza como sendo a privação de tais elementos essenciais: a esperança de vida, o conhecimento e um nível de vida decente. Compreende os indicadores sobre a má nutrição, a mortalidade infantil e o acesso à escola primária. Esta maneira de ver subentende a disposição de bens colectivos.

3 - A exclusão social: define a pobreza como sendo o estado de pessoas ou grupos que vivem à margem da sociedade, sem beneficiar das suas vantagens. Põe claramente o acento sobre a dinâmica e as estruturas que exercem alguns membros da sociedade. Por vezes, dá nascimento a políticas anti-discriminatórias e a iniciativas de inclusão.

4 – A participação: incita as pessoas que vivem na pobreza a definir o que esta pobreza significa para elas. É também uma forma multidimensional que favorece a responsabilização, pela participação das pessoas visadas na procura de soluções.

5 – As crenças religiosas: a maioria das aproximações religiosas combinam elementos dos pontos anteriores. Acrescentam frequentemente a dimensão de desigualdade e o acento é posto não só nos pobres, mas também nos ricos e sobre o fosso que os separa. Estas formas religiosas colocam também a questão sobre os valores humanos, tais como o respeito, a confiança, a compaixão, a procura da verdade…»

Mas também a humildade, o que pode ser interpretado como uma obrigação da cidadania viver no ou mesmo abaixo do limiar da pobreza, esperando pela recompensa divina.