A reunião do comitê preliminar de
verificação do Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP), terminou nesta
sexta-feira (3) na cidade de Genebra, Suiça, com o isolamento dos Estados
Unidos por seu apoio ao regime de Israel.
Todos os participantes,
inclusive aliados dos Estados Unidos, criticaram Washington por ter postergado
uma conferência sobre um Oriente Médio sem armas nucleares, que estava
programada para realizar-se em 2012 em Helsinki, capital da Finlândia, informou
o representante permanente do Irã na Agência Internacional de Energia Atômica
(AIEA), Ali Asghar Soltanieh.
A conferência de Helsinki estava prevista para o mês de dezembro de 2012, mas foi postergada pelos Estados Unidos sob a desculpa de falta de consenso entre os países da região e também pela ameaça que implicaria para seu principal aliado, o regime de Israel.
Por outro lado, o Reino Unido foi condenado pelos países que não dispõem de armas nucleares e organizações não governamentais por ter este tipo de armas, especialmente o prolongamento de seu projeto do sistema Trident de submarinos nucleares, entre outros, segundo Soltanieh.
O Egito, por seu turno, anunciou sua retirada da reunião preparatória para a Conferência de Revisão do TNP de 2015, como um ato de protesto pela desatenção à Resolução sobre o desarmamento de armas químicas e nucleares no Oriente Médio assinada em 1995, o que também provocou posteriormente as críticas dos países árabes.
Foi uma grande oportunidade para o Movimento Não Alinhado e os países que não dispõem de armas nucleares, pois poderão questionar as políticas dos países armados nuclearmente, assim como as posturas dúplices a respeito do tema nuclear, assuntos que impediram o verdadeiro e final cumprimento do TNP até hoje.
O Movimento Não Alinhado instou os países com armas nucleares a cumprir seus compromissos de desnuclearização e expressou seu apoio aos diálogos destinados a chegar a uma convenção global que seja “incondicional”, “imparcial” e “irrevogável” que obrigue os países possuidores de armas nucleares a dar garantias de que não usarão nem ameaçarão outros países com o uso dessas armas.
O objetivo das conversações em Genebra foi revisar o progresso que se obteve no campo da realização do Tratado de Não Proliferação Nuclear, em vigor desde 1º de janeiro de 1970.
A última reunião sobre o tema nuclear foi mantida em Viena, capital da Áustria, onde todos os participantes criticaram seriamente as medidas unilaterais que Washington adotou em apoio ao regime de Israel.
Até o momento, 188 países assinaram o TNP e são membros, exceto os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas - Estados Unidos, Reino Unido, França, China e Rússia. Também o regime de Israel, a Índia e o Paquistão se negaram a assiná-lo , enquanto a República Popular Democrática da Coreia está fora deste Tratado desde 2003.
A conferência de Helsinki estava prevista para o mês de dezembro de 2012, mas foi postergada pelos Estados Unidos sob a desculpa de falta de consenso entre os países da região e também pela ameaça que implicaria para seu principal aliado, o regime de Israel.
Por outro lado, o Reino Unido foi condenado pelos países que não dispõem de armas nucleares e organizações não governamentais por ter este tipo de armas, especialmente o prolongamento de seu projeto do sistema Trident de submarinos nucleares, entre outros, segundo Soltanieh.
O Egito, por seu turno, anunciou sua retirada da reunião preparatória para a Conferência de Revisão do TNP de 2015, como um ato de protesto pela desatenção à Resolução sobre o desarmamento de armas químicas e nucleares no Oriente Médio assinada em 1995, o que também provocou posteriormente as críticas dos países árabes.
Foi uma grande oportunidade para o Movimento Não Alinhado e os países que não dispõem de armas nucleares, pois poderão questionar as políticas dos países armados nuclearmente, assim como as posturas dúplices a respeito do tema nuclear, assuntos que impediram o verdadeiro e final cumprimento do TNP até hoje.
O Movimento Não Alinhado instou os países com armas nucleares a cumprir seus compromissos de desnuclearização e expressou seu apoio aos diálogos destinados a chegar a uma convenção global que seja “incondicional”, “imparcial” e “irrevogável” que obrigue os países possuidores de armas nucleares a dar garantias de que não usarão nem ameaçarão outros países com o uso dessas armas.
O objetivo das conversações em Genebra foi revisar o progresso que se obteve no campo da realização do Tratado de Não Proliferação Nuclear, em vigor desde 1º de janeiro de 1970.
A última reunião sobre o tema nuclear foi mantida em Viena, capital da Áustria, onde todos os participantes criticaram seriamente as medidas unilaterais que Washington adotou em apoio ao regime de Israel.
Até o momento, 188 países assinaram o TNP e são membros, exceto os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas - Estados Unidos, Reino Unido, França, China e Rússia. Também o regime de Israel, a Índia e o Paquistão se negaram a assiná-lo , enquanto a República Popular Democrática da Coreia está fora deste Tratado desde 2003.
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