A Comissão Política Nacional se reuniu nesta sexta-feira (10) para
debater dois principais temas: análise da situação política nacional e o
Projeto eleitoral do PCdoB para 2014. E delibera sobre o documento referente
aos ataques à democracia que o Partido vem enfrentando. O encontro ocorreu na
sede do Comitê Central, na capital paulista.
Renato Rabelo
apontou que a presidenta Dilma vai acumulando forças para enfrentar a batalha
presidencial de 2014.
Na reunião, a Comissão Política debateu o
documento intitulado “PCdoB alerta contra ataques à democracia e prega reformas
para ampliá-la”. Abrindo os debates, o presidente nacional do PCdoB, Renato
Rabelo, fez uma análise da conjuntura e propôs a discussão sobre os embates
políticos que o Partido vem recebendo por ser aliado do governo Dilma Rousseff,
além disso, se discutiu sobre as circunstâncias que cerceiam a democracia política
no Brasil.
Renato Rabelo apontou que a presidenta Dilma vai acumulando forças para enfrentar a batalha presidencial de 2014. “O Governo aglutina forças políticas importantes para reforçar a base de apoio que vem sofrendo ataques sistemáticos do sistema de oposição midiático e de forças conservadoras”. Caso, que o presidente do PCdoB espera ser um acerto político. “A presidenta trouxe o PSD para o governo, com a nomeação para o Ministério da Pequena e Média Empresa, de Guilherme Afif Domingos. Dilma já havia promovido articulação para alteração da direção do Ministério do Trabalho, com a nomeação de Manoel Dias, representando a maioria da direção do PDT, enquanto que o PR foi reconduzido à direção do Ministério dos Transportes”, lembrou Renato.
Em debate na reunião, Renato falou ainda sobre os altos índices do governo em relação ao apoio da opinião pública, registrados pelas recentes pesquisas, “além desse esforço para fortalecer a base de sustentação partidária e com pronunciamentos incisivos e politizados da presidenta nas últimas participações em redes nacionais de televisão e rádio – procurando uma comunicação direta com o grande público – mostram que a candidatura Dilma se fortalece continuamente”, externou.
Para o dirigente nacional, a oposição foi quem deu início, prematuramente, a campanha eleitoral de 2014. Segundo Renato, “está registrado nos jornais e a própria presidenta Dilma afirma que quem antecipou este processo foi mesmo a própria oposição”.
O Presidente do PCdoB lembrou que no final do ano passado forjaram a possibilidade de um ‘apagão’ energético – que seria bem pior que o apagão real de Fernando Henrique Cardoso – disse, “com o objetivo de desgastar o governo. O que se revelou uma grande falácia”.
Renato Rabelo advertiu que a oposição não teve consistência política até agora. “Não expressa em plataforma de governo uma alternativa real ao que vem sendo feito no país com o novo ciclo inaugurado a partir de 2003 com a vitória de Lula, continuado por Dilma. Quem tem prestigio diante da população é a presidenta”, ressaltou.
O crescimento contido é resultado dessa crise sistêmica
Sobre a política econômica, o presidente do PCdoB, ponderou que a crise do capitalismo no mundo se protela, tendo como epicentro atual a Europa, que atinge a economia internacional, inclusive o Brasil.
Renato Rabelo apontou que a presidenta Dilma vai acumulando forças para enfrentar a batalha presidencial de 2014. “O Governo aglutina forças políticas importantes para reforçar a base de apoio que vem sofrendo ataques sistemáticos do sistema de oposição midiático e de forças conservadoras”. Caso, que o presidente do PCdoB espera ser um acerto político. “A presidenta trouxe o PSD para o governo, com a nomeação para o Ministério da Pequena e Média Empresa, de Guilherme Afif Domingos. Dilma já havia promovido articulação para alteração da direção do Ministério do Trabalho, com a nomeação de Manoel Dias, representando a maioria da direção do PDT, enquanto que o PR foi reconduzido à direção do Ministério dos Transportes”, lembrou Renato.
Em debate na reunião, Renato falou ainda sobre os altos índices do governo em relação ao apoio da opinião pública, registrados pelas recentes pesquisas, “além desse esforço para fortalecer a base de sustentação partidária e com pronunciamentos incisivos e politizados da presidenta nas últimas participações em redes nacionais de televisão e rádio – procurando uma comunicação direta com o grande público – mostram que a candidatura Dilma se fortalece continuamente”, externou.
Para o dirigente nacional, a oposição foi quem deu início, prematuramente, a campanha eleitoral de 2014. Segundo Renato, “está registrado nos jornais e a própria presidenta Dilma afirma que quem antecipou este processo foi mesmo a própria oposição”.
O Presidente do PCdoB lembrou que no final do ano passado forjaram a possibilidade de um ‘apagão’ energético – que seria bem pior que o apagão real de Fernando Henrique Cardoso – disse, “com o objetivo de desgastar o governo. O que se revelou uma grande falácia”.
Renato Rabelo advertiu que a oposição não teve consistência política até agora. “Não expressa em plataforma de governo uma alternativa real ao que vem sendo feito no país com o novo ciclo inaugurado a partir de 2003 com a vitória de Lula, continuado por Dilma. Quem tem prestigio diante da população é a presidenta”, ressaltou.
O crescimento contido é resultado dessa crise sistêmica
Sobre a política econômica, o presidente do PCdoB, ponderou que a crise do capitalismo no mundo se protela, tendo como epicentro atual a Europa, que atinge a economia internacional, inclusive o Brasil.
Mesmo assim, segundo Renato, “as medidas tomadas pelo
governo brasileiro de sentido anticíclico fizeram com que provavelmente
cresceremos cerca de 3%, não se configurando um cenário em que a crise
econômica pudesse complicar a candidatura de Dilma. Além do mais, toda a
engenharia macroeconômica deve manter baixo o desemprego, apresentando o melhor
resultado nesta esfera entre todos os países, segundo informações do FMI”.
O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, diz que já começou a retomada, com um possível crescimento expressivo do primeiro trimestre deste ano. De acordo com o dirigente comunista, “a inflação, que entra na queda de braço atual entre governo e oposição, vai sendo considerada conjuntural, não se justificando nem o aumento dos juros da taxa Selic para contê-la. Delfim Netto, economista independente, afirma em seus artigos na imprensa que se olhar para as políticas do governo – fica claro que elas buscam melhorar a produtividade, ao longo do tempo. Essas medidas produzirão bons resultados quando amadurecerem, diz Delfim, concluindo que o Brasil está diante de mudanças estruturais profundas na macroeconomia”.
Vivemos um período de ataques à democracia no Brasil
A reunião da Comissão Política fomentou o debate sobre a necessidade da democracia nos meios de comunicação. Para Renato, “as forças conservadoras não toleram a possibilidade de reeleição de Dilma Rousseff, em 2014. Fazem de tudo para tentar desmoralizar a política, os políticos e especialmente à esquerda”.
De acordo com o presidente do PCdoB, este é o principal motivo pelo qual, nestes três últimos anos, o Partido vem sofrendo ataques. “O PCdoB vai ficando no alvo, pois tem responsabilidade no Governo, enquanto aumenta sua influencia na sociedade e nos movimentos sociais”.
Sobre a questão democrática no Brasil a Comissão Política lançou nota, leia aqui.
O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, diz que já começou a retomada, com um possível crescimento expressivo do primeiro trimestre deste ano. De acordo com o dirigente comunista, “a inflação, que entra na queda de braço atual entre governo e oposição, vai sendo considerada conjuntural, não se justificando nem o aumento dos juros da taxa Selic para contê-la. Delfim Netto, economista independente, afirma em seus artigos na imprensa que se olhar para as políticas do governo – fica claro que elas buscam melhorar a produtividade, ao longo do tempo. Essas medidas produzirão bons resultados quando amadurecerem, diz Delfim, concluindo que o Brasil está diante de mudanças estruturais profundas na macroeconomia”.
Vivemos um período de ataques à democracia no Brasil
A reunião da Comissão Política fomentou o debate sobre a necessidade da democracia nos meios de comunicação. Para Renato, “as forças conservadoras não toleram a possibilidade de reeleição de Dilma Rousseff, em 2014. Fazem de tudo para tentar desmoralizar a política, os políticos e especialmente à esquerda”.
De acordo com o presidente do PCdoB, este é o principal motivo pelo qual, nestes três últimos anos, o Partido vem sofrendo ataques. “O PCdoB vai ficando no alvo, pois tem responsabilidade no Governo, enquanto aumenta sua influencia na sociedade e nos movimentos sociais”.
Sobre a questão democrática no Brasil a Comissão Política lançou nota, leia aqui.
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