Conta uma história antiga que, um homem muito devoto foi acusado, injustamente, de ter morto a mulher.
Na verdade, o autor do crime era uma pessoa influente e, por isso, desde o primeiro momento se procurou um bode-expiatório para acobertar o verdadeiro criminoso.
Entretanto, o acusado foi levado a julgamento e todos sabiam, antecipadamente, o resultado. A morte pela forca.
Ele e todos sabiam que tudo seria feito para o condenar e que poucas hipóteses teria de se livrar. Ou nenhumas.
O juíz estava também combinado para levar o pobre homem à morte. Simulou um julgamento justo, propondo ao acusado que provasse a sua inocência.
Disse, então: «Sou profundamente religioso e, por isso, deixarei a sua sorte nas mãos do Senhor. Escreverei num papel a palavra “Inocente” e notro, a palavra “Culpado”. Você tirará um dos papeis e aquele que lhe sair será o veredicto. O Senhor decidirá o seu destino.»
Sem que o acusado se apercebesse, o juíz preparou os dois papeis. Mas, em ambos escreveu a palavra “Culpado”. De forma que, naquele instante, não havia hipótese alguma de o acusado se livrar da forca.
Não havia saída. Não havia qualquer alternativa para o pobre homem pobre.
O juíz colocou s dois papeis sobre a mesa, dobrados em quatro, e mandou que o acusado escolhesse um deles.
O homem pensou uns segundos e, pressentindo a trama, aproximou-se confiante da secretária, pegou num dos papeis e, rapidamente, engoliu-o.
Todos os presentes reagiram surpreendidos e indignados com a atitude do homem.
«Mas, que fez você? E agora? Como vamos saber qual o veredicto?»
“É muito fácil, respondeu o homem. Basta ver o que está escrito no outro papel e ficaremos a saber o que estava escrito naquele que engoli.” Imediatamente foi posto em liberdade.
Por mais difícil que seja a situação, nunca devemos deixar de acreditar e lutar até ao último momento. Lembremo-nos que, para qualquer problema há sempre uma solução.
Não devemos desistir nunca. Não nos entreguemos nem nos deixemos derrotar. Quando tudo parece perdido, ousemos e vamos em frente, apesar de tudo e todos.
Acreditemos que podemos conseguir. E, acima de tudo, saibamos lutar quando sabemos que temos a razão do nosso lado.
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