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domingo, 1 de maio de 2011

Verdadeiro filme de terror



Parece um filme de «vampiros…»

Foi declarada guerra aos salários de quem trabalha, enquanto, por outro lado, se oferecem subsídios de reintegração a políticos no valor de 716 mil euros…Também foi decalarada guerra à transparência e à prestação de informações, mil e uma vezes pedidas ao ministro das Finanças que, simplesmente, ignorou as solicitações dos deputados. Mas, a guerra por aumentos de salários e regalias nos “três poderes” – legislativo, judiciário e executivo, é um verdadeiro trailler.

Então, por favor, deputados e servidores, parem de delirar. Fixem-se na realidade, pois estamos numa economia quase terceiromundista, onde não pode haver uma educação ou saúde igual à do Zimbabué. Um país recordista em tributação, não pode extrair de cada cheque dos portugueses, uma gota de sangue para reparar a saúde do povo.

Vamos aos números, mas antes retirem-se as crianças da «sala», porque alguns parágrafos rondam a obscenidade, e já disse um deles.

Os mesmos ministros, que não conseguiram decidir sobre a corrupção em crescente, ganham mais que fortunas, não falando nas mordomias, tal como os deputados para tentarem convencer a sociedade de que precisam de aumentar o salário base. O seu próprio salário, para dignificar a classe política. Recordam-se? Pois aí está de novo.

Todo esse dinheirão não leva em conta as verbas extra dos parlamentares. O Parlamento português gasta, em média, cerca de 12 mil euros por minuto.

Cada um dos nossos 230 deputados custa pelo menos 60 mil euros por mês.

Porquê? Por causa dos extras. Subsídios de rsidência, viagens de avião, telemóveis e telefone fixo, gasolina, carros, despesas de gabinete, planos de saúde.

Para contratação de “assessores”, cada um dispõe de cerca de 20 mil euros por mês. Também acontece em certas Câmaras Municipais. E haverá ainda, além do 13º mês, o 14º e o 15º disfarçados de ajudas de custo no início de cada ano.

Toda a democracia precisa dum Parlamento – actuante, sério, respeitado e consequente. Os custos são altos ou baixos, dependendo do que a sociedade recebe em troca.

É demasiado escândalo, demasiadas brigas, quórum insuficiente e falta o foco em incontestáveis debates.

Eles são servidores e somos nós quem paga os seus vencimentos. O bolo do Orçamento deve ser apenas um, e a sociedade já elegeu as suas prioridades. Só falta agora empurrarem pelas goelas abaixo dos portugueses a culpa por uma saúde indigente ou que seja que, tal para delirar, como dizem alguns do alto do seu poleiro…

Tudo isto recorda um filme de terror no qual somo actores de primeira categoria. Para colocar ordem na casa, seria necessário um presidente da República com “eles no sítio” – (pedi para retirarem as crianças da sala), sem pontos fracos e sem biografia aterradora. De políticos profissionais com vocação para enriquecer, são o que temos, não para servir o país e o povo. Estamos cheios deles até à rolha.

Olham apenas para o seu umbigo gordo e vêm-se obrigados a alargar os fatos onde deixaram de cabr. Que tenham vergonha de usar o dinheiro público para si e seus familiares ou amigos. Será um avanço, mas será necessário acabar e expulsar as sanguessugas. Ou não?

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