Tem-se verificado uma verdadeira explosão…
O número de menores postos em causa por atentados às jovens, mesmo e sobretudo entre elas, tem aumentado assustadoramente, fenómeno que se regista desde 2004.
É uma lamentável realidade, que as raparigas estão maioritariamente implicadas nos roubos e são cada vez mais violentas, por vezes «picadas» por rapazes cujas violências sobem também, situando-se em mais de 40%.
A actualidade tem demonstrado, nos últimos anos, os casos de bandos de raparigas, por vezes mais perigosos que os de rapazes ou de fait-divers sórdidos, terminando em actos de torturas e de barbárie, por vezes motivados por rivalidades amorosas duma dentre elas…
Qualquer motivo – uma discussão, ciúmes, vinganças.., e há um recurso à violência, fenómeno novo e recente.
Constata-se que haverá cada vez menos diferença entre rapazes e raparigas no que respeita a «exigir contas»! assim, entre 2006 e 2009, a subida do número de menores levados ao tribunal foi de 6,8% em média. Mais de metade eram raparigas. Hoje, representam 15,5% do total de menores perseguidos – ou seja, cerca de 30 mil, quando em 2009 não atingiam os 10%.
Para diversos sociólogos, especialistas em questões de segurança, as contas não estão feitas. A contagem policial reflecte mal a realidade, pois os números não são uma sondagem permanete do Estado sobre o estado da delinquência em Portugal. Porque entre nós, como noutros países, a maioria das infracções não são denunciadas à polícia.
É preferível o inquérito de «vitimação», que significa um nível de violência perfeitamente estável nos últimos dez anos.
Verdadeiro fantasma recorrente.
Facto incontestável, as raparigas são mais violentas que antes! Numa sociedade onde os limiares da tolerância se afundam.
A análise é particularmente para as raparigas pois, os actos de delinquência e violentos são muito menos numerosos mas também menos graves nos rapazes, e sobretudo não são esperados nas raparigas.
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