Continente
do hemisfério norte que ao longo da história tem exercido uma influência para
além da sua dimensão geográfica. As suas civilizações antigas mais importantes
desenvolveram-se ma região do Mediterrâneo. A civilização grega atingiu o seu
zénite entre 500 a. C. e 300 a. C., à qual se sucedeu a de Roma.
O
cristianismo tornou-se na religião oficial do Império Romano em finais do
século IV, pouco tempo antes da parte ocidental do Império ser conquistada por
invasores germânicos. A parte oriental continuou como o Império Bizantino.
Ao
longo da Idade Média a Europa, fragmentada politicamente, foi sendo invadida e
colonizada por mouros, viquingues, magiares, entre outros. Na Europa ocidental,
o Império Carolíngio deu lugar ao Sacro Império Romano-Germãnico.
A
Igreja Católica tornou-se numa força unificada por todo o continente. No século
XIV, o Renascimento da arte, da literatura e da cultura clássicas expandiu-se
da Itália para o resto da Europa. As tentativas para reformar a igreja no
século XVI conduziram à Reforma e a um período de guerras políticas e
religiosas.
A
Europa pós-medieval foi marcada pelo aparecimento de estados-nações tais como
Portugal, a França, Inglaterra, Holanda, Espanha e a Rússia, tendo todos eles
construído vastos impérios fora da europa. A expansão imperial continuou
durante o período das revoluções europeias, das quais a Revolução Francesa, com
início em 1789, foi a mais significativa. A revolução foi seguida pelas Guerras
Napoleónicas, até que o Congresso de Viena, em 1815, anunciou quase um século
de paz relativa.
A
revolução Industrial começou em Inglaterra em finais do século XVIII e
rapidamente se expandiu pela maior parte da Europa. A unificação dos estados
germãnicos numa nação poderosa, em 1870, alarmou algumas nações europeias. Em
1914, uma aliança da Inglaterra, da França e da Rússia enfrentou a Alemanha e o
Império Áustro-Húngaro.
O
assassinato do arquiduque austríaco Francisco Fernando, a 28 de Junho de 1914,
foi a causa imediata para a Primeira Guerra Mundial, que conduziu ao fim da
monarquia na Alemanha, na Austro-Hungria e na Rússia, e à criação de várias
nações mais pequenas.
Na
Rússia, os comunistas tomaram o poder com a revolução Russa de 1917 e criaram a
União das repúblicas Socialistas Soviéticas.
Na Alemanha, os nazis conseguiram dominar uma nação estropiada pelas
reparações de guerra e pela inflação desmedida.
Em
1939, rebentou a Segunda Guerra Mundial depois de o chanceler alemão Adolfo
Hitler ter invadido os países vizinhos. As potências do Eixo – Alemanha, Itália
e Japão – foram derrotadas pelas nações da europa Ocidental, aliadas com os EUA
e a URSS. A Europa Ocidental viveu um crescimento económico no pós-guerra,
acabando por fundar a Comunidade Económica Europeia, mais tarde União Europeia.
A
União Europeia
Associação
de Estados europeus, que tem como objectivo promover uma maior cooperação
económica e política e a união monetária entre os seus membros e alcançar a
união monetária em 1999.
As
suas origens remontam ao desejo de reconciliação que se seguiu à Segunda Guerra
Mundial. Em 1951, a França, República Federal da Alemanha, Itália, Bélgica,
Luxemburgo e Holanda formaram a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA),
para associar os seus recursos.
Seis
anos mais tarde, assinaram o Tratado de Roma, que fundou a Comunidade Económica
Europeia (CEE) e a Comunidade Europeia de Energia Atómica (Euratom). Em dez
anos, a CEE tinha abolido as barreiras alfandegárias entre os Estados membros e
criara fundos para ajudar os países mais pobres a melhorar a sua agricultura e
a sua indústria.
Em
1967, a CEE, a Euratom e a CECA fundiram-se para dar lugar à Comunidade
Europeia (CE). O princípio da união económica e monetária já tinha sido
avançado em finais da década de 60 e em 1979 foi criado o Sistema Económico e
Monetário (SEM), que visava uma futura união cambial.
À
CE juntaram-se a Grã-Bretanha, a Irlanda e a Dinamarca em 1973, a Grécia em
1981, e Portugal e a Espanha em 1986.
Em
1992 os membros da CE assinaram o Tratado de Maastricht, que com duziu à
crriação da União Europeia. Para além dos laços económicos e políticos, os
países membros comprometiam-se a partilhar poolíticas externas e a cooperar em
matéria de segurança, inclusive de justiça e de policiamento.
Em
meados da década de 90, a União Europeia era já a maior potência comercial do
mundo. As principais instituições são a Comissão Europeia, o corpo
administrativo da União; o Conselho de Ministros, responsável pela tomada de
decisões políticas; o Parlamento Europeu e o Tribunal de Justiça Europeu, cujas
decisões se sobrepõem a qualquer lei nacional sobre o mesmo assunto.
Em
1994, as divergências em relação a muitos assuntos e as dúvidas quanto ao
futuro levaram a Noruega a votar em referendo a favor da rejeição da oferta de
um lugar na União.
A
Áustria, Suécia e Finlândia entraram em 1995, elevando o número total de
membros para 15. A União Europeia tem também acordos de associação com muitos
outros países.
À
Turquia, a Malta e ao Chipre foi prometida uma possível admissão à União após o
cumprimento de certas condições.
As
candidaturas da Polónia e da Hungria foram consideradas. A União concordou também
em cooperar e negociar com muitos países da antiga União Soviética, assim como
a Bulgária e a Roménia.
Em
1994 foram estabelecidos acordos de cooperação mais limitados, tanto com a
Rússia como com a Ucrânia.
Moeda da comunidade
A
União Económica e Monetária é a zona constituída pelos países da União Europeia
que partilham a mesma política monetária e a mesma moeda, o euro. O euro é a
nova moeda da UEM, que vem substituir a partir de 1 de Janeiro de 1999 as
moedas nacionais dos países que vierema fazer parte dela.
Pode
dizer-se que a UEM é um complemento natural do Mercado Único. A partir de
Janeiro de 1999 a taxa entre o euro e as
diferentes divisas nacionais será uma taxa de conversão, porque é única (não
existem taxas de compra e venda) e não é negociável, pois o seu valor é igual
em todos os bancos.
Durante
o período de transição, entre 1 de Janeiro de 1999 e 31 de dezembro de 2001, ninguém
é obrigado a pagar em euros. A partir de 1 de Janeiro de 2002, inicia-se a
retirada de circulação de notas e moedas dos países que aderiramao euro.
O
Banco Central Europeu (BCE), criado a 30 de Junho de 1998, é a entidade que
conduzirá a política monetária da UEM, enquanto os bancos centrais nacionais
constituem com o BCE o Sistema Europeu de Bancos Centrais (SEBC).
Nada
de preocupações com o social e até em Portugal já se pensa em reformar o
Estado, dando cada vez mais miséria às populações.
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