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sábado, 16 de março de 2013

Hugo Chavez, George Galloway e a mídia golpista


Flavio Gomes em seu Warm up

Uma das três ou quatro frases feitas sobre Chavez, disseminadas de forma leviana, maldosa, mentirosa e irresponsável por enorme parte da mídia brasileira, aquela que um dia foi grande e hoje tem relevância apenas em alguns bairros de classe média das grandes cidades do País, é aquela que diz que ele “prende opositores e não permite a liberdade de expressão”. Outra, a de que “a economia da Venezuela está em cacos e o país não se desenvolveu”.

No caso da última, é exasperante tentar convencer a idiotizia brasileira de que a situação do povo venezuelano é infinitamente melhor do que era antes de Chavez, quando o país estava nas mãos de meia dúzia de barões da mídia e da indústria locais, e a economia era subserviente aos caprichos de corporações norte-americanas e/ou multinacionais. Essa gente que acha que a política neoliberal dos anos de 1990, que empobreceu ainda mais os pobres e enriqueceu ainda mais os ricos, é modelo de desenvolvimento é a mesma que não se conforma de ver o porteiro do prédio no mesmo avião indo para a Disney (não é, Danuza?).

Pois bem. Números para eles. Aqui estão dezenas de indicadores sociais e econômicos da Venezuela antes e depois de Chavez. Aqueles que ficam nas críticas rasas e vomitam preconceitos babacas poderiam perder um tempinho de suas vidas inúteis olhando esses dados. E, depois, que se calem.

À primeira frase idiota, deveria bastar este vídeo postado no blog Diário do Centro do Mundo, do jornalista Paulo Nogueira, em que Chavez responde a um imberbe pau-mandado da Globo numa coletiva não sei quando. Mas se a preguiça for muita, recomendo este outro aí embaixo, um pouco mais curto, de uma palestra do parlamentar britânico George Galloway no fim do ano passado em Oxford.
Felizmente, graças à internet, a informação hoje não tem mais dono. Aquilo que seus antigos proprietários escondiam por conveniência e interesse agora chega às pessoas, de um jeito ou de outro.

Vivemos em outros tempos. E, nestes tempos, é inadmissível fechar os olhos para a verdade. E é inadmissível não ter um lado alegando falta de informação. A informação está aí, ao alcance de um clique.

***
O parlamentar mais interessante da Inglaterra
George Galloway é um político que merece ser ouvido.

Paulo Nogueira em seu Diário do Centro do Mundo

George Gallaway é, em minha opinião, o parlamentar mais interessante do Reino Unido.

Ele se opôs à Guerra do Iraque, e por isso foi expulso do Partido Trabalhista na era Blair, um premiê alinhado completamente com os Estados Unidos de Bush.

Posto aqui um vídeo que merece ser visto, revisto e compartilhado. Vi-o no blogue dojornalista Flávio Gomes, e faço questão de reproduzir aqui. Para facilitar as coisas, o filme está legendado.

O vídeo é parte de uma conversa de Galloway com estudantes de Oxford. Galloway faz um ponto extraordinário: como o “conhecimento limitado sobre tudo” embota a mente das pessoas e as faz vomitar preconceitos, mentiras e bobagens.

Um aluno de Oxford – e estamos falando de um dos mais nobres centros de ensino da humanidade – tenta colocar na parede Galloway e recebe uma resposta que jamais esquecerá.

Clap, clap, clap, de pé, para Galloway.

J. L.


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