O Presidente interino da Venezuela, Nicolas
Maduro, apelou ao Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, para impedir um
eventual atentado contra a vida do líder da oposição, Henrique Capriles, antes
das presidenciais de 14 de Abril.
Capriles, que foi vencido em Outubro por Hugo Chávez, é novamente
candidato a Presidente da Venezuela, desta vez contra Maduro.
Em
declarações ao canal de televisão Televen, Maduro alegou que o plano dos
Estados Unidos é "culpar o Governo" pelo ataque e "criar o caos
na Venezuela", depois da morte de Chávez.
Maduro acusou a CIA, o Pentágono e os ex-embaixadores dos Estados
Unidos na Venezuela Roger Noriega e Otto Reich de planearem o atentado com
grupos da oposição venezuelana, garantindo que o seu Governo vai oferecer
"protecção a todos os candidatos presidenciais", especialmente a
Capriles.
O
líder da oposição venezuelana, governador do Estado de Miranda, divulgou uma
mensagem no Twitter, alegando que Maduro será acusado de "qualquer coisa
que aconteça".
Washington
e Caracas não têm relações diplomáticas desde que Chávez chegou ao poder, em
1999, e não têm embaixadores nas suas capitais desde 2010.
A
Venezuela acusou os Estados Unidos em várias ocasiões de terem planeado
derrubar ou matar Chávez e de tentarem desestabilizar o seu Governo.
N. M.
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