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terça-feira, 26 de março de 2013

Presidente do Banco de Chipre demite-se


Andreas Artemis apresentou a demissão nesta terça-feira, na sequência do plano de resgate acordado entre o país e a troika na madrugada de segunda-feira.
Banco de Chipre é uma das instituições financeiras que será reestruturada, a par do Laiki

O presidente do conselho de administração do Banco de Chipre, uma das instituições financeiras que será reestruturada de acordo com o plano de resgate ao país, demitiu-se. Andreas Artemis “apresentou esta manhã a carta de demissão, que será avaliada pelo conselho directivo esta tarde”, afirmou fonte do banco à Reuters.
 O Banco de Chipre, maior instituição financeira do país, ficará com os activos “sãos” e os depósitos inferiores a 100 mil euros do Laiki. O banco será depois reestruturado com o objectivo de construir um núcleo duro de capitais próprios de 9% dos activos totais.
Quanto ao Laiki, o plano passo por desmantelar a instituição, tendo sido já nomeada uma administrador para liderar este processo, que prevê cortes que poderão rondar os 40% nos depósitos superiores a 100 mil euros. Medida que vai ser igualmente estendida aos accionistas e detentores de títulos do banco.
Os 40% referidos nesta terça-feira pelo ministro das Finanças cipriota, Michael Sarris, são muito superioresà taxa de 9,9% prevista na versão inicial do plano, que foi depois chumbada pelo Parlamento cipriota. No entanto, essa versão alargava a medida a todos os depositantes, prevendo uma taxa de 6,7% para os depósitos inferiores a 100 mil euros.
Onze dias depois do encerramento forçado dos bancos em Chipre, espera-se agora que as instituições financeiras reabram as portas na quinta-feira. Neste momento, os depósitos estão limitados a 120 euros por dia, quando inicialmente o tecto máximo era de 260 euros.
=Público=

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