Uma turista suíça foi
violada por um grupo de homens no centro rural da Índia, informou este sábado a
polícia local, que já terá detido sete suspeitos. Os media indianos dizem que
os atacantes empunhavam paus.
A turista suíça estava a realizar
um roteiro de bicicleta com o marido no estado de Madhya Pradesh quando sete a
oito homens atacaram o casal na sexta-feira à noite, violando a mulher e
roubando o casal, acrescentou a polícia.
Os atacantes "amarraram o
homem e violaram a mulher na sua presença", disse o agente Afzal da
polícia local à AFP, acrescentando que roubaram 10.000 rupias (140 euros) e um
telemóvel à mulher.
Fonte da embaixada suíça disse
entretanto à EFE que a polícia já deteve sete pessoas por suspeita da violação
da turista.
O casal dirigia-se para o destino
turístico de Agra, onde se encontra o icónico Taj Mahal, no norte da Índia, e
decidiu acampar na aldeia de Jhadia para passar a noite.
A mulher, de 40 anos, deu
entretanto entrada no hospital da cidade de Gwalior, a 342 quilómetros da
capital do estado, Bhopal, disse o agente Dhodee, da polícia local. Hoje, a
vítima estava consciente e a prestar declarações às autoridades, acrescentou a
polícia.
A mulher disse que tanto ela como
o marido são suíços, mas a polícia ainda não confirmou a informação.
Dhodee disse à AFP que a polícia
ainda está a investigar o caso, mas afirmou que já foi "registado um caso
de violação contra sete pessoas não identificadas".
A segurança das mulheres e das
meninas na Índia, que tem 1,2 mil milhões de habitantes, é motivo de
preocupação, não só devido às violações, mas também à violência doméstica, que
mata milhares de pessoas todos os anos, segundo activistas dos direitos
humanos.
A atenção do mundo sobre a
questão intensificou-se depois da morte de uma jovem de 23 anos vítima de
violação colectiva num autocarro em Nova Deli.
A jovem foi violada a 16 de
Dezembro do ano passado, quando viajava num autocarro na cidade de Nova Deli, e
acabou por sucumbir aos ferimentos 13 dias depois num hospital de Singapura,
num caso que chocou o país e o mundo.
Desde então, e devido ao debate que
o caso suscitou, o governo indiano aprovou penas mais duras para violadores,
incluindo a pena de morte caso a vítima morra ou fique em estado vegetativo.
N.M.
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