O secretário-geral do Movimento de Jovens Comunistas da
França, Nordine Idir, considerou como o principal problema enfrentado
hoje por sua geração na Europa, o desemprego, que aumentou simultaneamente com
as medidas de austeridade.
Em todo o continente um alto número de jovens com menos de 25 anos está sem trabalho e no caso da Espanha ou Grécia chega até 50%, declarou Idir, durante o 36º Congresso do Partido Comunista Francês.
Segundo estatísticas oficiais, o desemprego nos 27 países da União Europeia atinge a mais de 25 milhões 900 mil pessoas e delas 18 milhões vivem na eurozona.
"Nós somos a mão de obra barata, os invisíveis do tempo parcial, os que fazemos os trabalhos mais difíceis", disse. Por outra parte, afirmou, há milhares de jovens que abandonam a cada ano o sistema escolar sem terminar sua formação.
Recordou que as medidas de ajuste aplicadas no continente têm agravado a crise, diminuído a produção e aumentado as desigualdades sociais.
"Procurar alternativas à austeridade é uma questão de sobrevivência. É vital para os jovens da Grécia, Espanha, Portugal, Itália e também para os da França", declarou.
Na opinião de Idir a solução está na equidade, na solidariedade, como o que existe na América Latina onde a Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América (ALBA) é uma verdadeira alternativa, ainda que não pode ser copiado os modelos exatamente porque as realidades são diferentes, disse.
O Movimento de Jovens Comunistas da França, criado há 15 anos, tem presença em 70 departamentos do país e conta ao todo com 12 mil filiados.
Fonte: Prensa Latina
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