Relatório pode vir a ser abordado
nas «Congregações», de acordo com a imprensa italiana
Bento XVI recebeu esta segunda-feira a comissão de três
cardeais reformados, que realizou desde abril, a pedido do Papa, um inquérito
ao escândalo da fuga de documentos confidenciais «Vatileaks», anunciou o
Vaticano.
O cardeal espanhol Julian Herranz, o eslovaco Jozef Tomko e o italiano Salvatore De Giorgi são os três elementos da comissão.
O diário italiano La Stampa tinha anunciado a realização desta audiência antes da demissão efetiva do Papa, na quinta-feira.
No sábado, o Vaticano criticou as alegações da imprensa, nomeadamente italiana, sobre os escândalos financeiros e sexuais na Cúria romana, que afirmou serem falsas e pretenderem condicionar o futuro conclave, num comunicado publicado pela Secretaria de Estado, escreve a Lusa.
O porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, considerou que «alguns procuram aproveitar o movimento de surpresa e desorientação», após a demissão histórica anunciada pelo Papa, «para semear a confusão e desacreditar a Igreja e o seu Governo».
Sob o título «Sexo e carreira, as chantagens do Vaticano atrás da renúncia de Bento XVI», o La Repubblica (esquerda) garantiu que o cardeal da Opus Dei, Julian Herranz, tinha abordado em outubro, perante o Papa, o dossiê «mais escabroso» do «Vatileaks»: o de «uma rede transversal unida por orientação sexual».
A contrariedade manifestada pelo Papa terá contribuído para a decisão de renunciar, de acordo com o La Repubblica.
Fontes do Vaticano afirmaram depois que Bento XVI não poderá ter sido influenciado por um tema bem conhecido e anterior ao seu pontificado. Apenas a debilidade física do Papa determinou a decisão de renunciar, disseram.
Em abril, Bento XVI tinha encarregado os três cardeais de interrogar dezenas de pessoas que trabalham no Vaticano, laicos e religiosos, incluindo outros cardeais, sobre a origem das fugas. O relatório permaneceu secreto.
De acordo com a imprensa italiana, o relatório poderá ser abordado nas «Congregações», reuniões de cardeais que vão decorrer a partir de 01 de março para preparar o conclave.
O Papa Bento XVI, de 85 anos, anunciou a 11 de fevereiro, durante um consistório no Vaticano, a resignação a partir dia 28 de fevereiro devido «à idade avançada».
Um novo papa será escolhido até à Páscoa, a 31 de março, disse o porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, anunciando que um conclave deve ser organizado entre 15 e 20 dias após a resignação do pontífice.
O último chefe da Igreja Católica a renunciar foi Gregório XII, no século XV (1406-1415).
O cardeal espanhol Julian Herranz, o eslovaco Jozef Tomko e o italiano Salvatore De Giorgi são os três elementos da comissão.
O diário italiano La Stampa tinha anunciado a realização desta audiência antes da demissão efetiva do Papa, na quinta-feira.
No sábado, o Vaticano criticou as alegações da imprensa, nomeadamente italiana, sobre os escândalos financeiros e sexuais na Cúria romana, que afirmou serem falsas e pretenderem condicionar o futuro conclave, num comunicado publicado pela Secretaria de Estado, escreve a Lusa.
O porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, considerou que «alguns procuram aproveitar o movimento de surpresa e desorientação», após a demissão histórica anunciada pelo Papa, «para semear a confusão e desacreditar a Igreja e o seu Governo».
Sob o título «Sexo e carreira, as chantagens do Vaticano atrás da renúncia de Bento XVI», o La Repubblica (esquerda) garantiu que o cardeal da Opus Dei, Julian Herranz, tinha abordado em outubro, perante o Papa, o dossiê «mais escabroso» do «Vatileaks»: o de «uma rede transversal unida por orientação sexual».
A contrariedade manifestada pelo Papa terá contribuído para a decisão de renunciar, de acordo com o La Repubblica.
Fontes do Vaticano afirmaram depois que Bento XVI não poderá ter sido influenciado por um tema bem conhecido e anterior ao seu pontificado. Apenas a debilidade física do Papa determinou a decisão de renunciar, disseram.
Em abril, Bento XVI tinha encarregado os três cardeais de interrogar dezenas de pessoas que trabalham no Vaticano, laicos e religiosos, incluindo outros cardeais, sobre a origem das fugas. O relatório permaneceu secreto.
De acordo com a imprensa italiana, o relatório poderá ser abordado nas «Congregações», reuniões de cardeais que vão decorrer a partir de 01 de março para preparar o conclave.
O Papa Bento XVI, de 85 anos, anunciou a 11 de fevereiro, durante um consistório no Vaticano, a resignação a partir dia 28 de fevereiro devido «à idade avançada».
Um novo papa será escolhido até à Páscoa, a 31 de março, disse o porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, anunciando que um conclave deve ser organizado entre 15 e 20 dias após a resignação do pontífice.
O último chefe da Igreja Católica a renunciar foi Gregório XII, no século XV (1406-1415).
=TVI24=
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