Palavras que vão para além das felicitações
A China felicitou o
cardeal argentino Jorge Bergoglio pela sua eleição como papa e exortou o
Vaticano a tomar «medidas práticas e flexíveis» para melhorar as relações com
Pequim.
«Esperamos que, sob a liderança de um novo papa, o Vaticano crie condições para melhorar as relações com a China e remova gradualmente os obstáculos (ao estabelecimento de relações)», disse a porta-voz do ministério chinês dos negócios Estrangeiros, Hua Chunying.
A China não tem relações diplomáticas com a Santa Sé, o único Estado europeu que continua a reconhecer o antigo Governo da "Republica da China (sem o adjetivo «popular»), que se refugiou na ilha de Taiwan após a guerra civil no continente, em 1949.
«Felicitamos o cardeal Bergoglio pela sua eleição como novo papa», disse a porta-voz do MNE.
Hu Chunying reafirmou que «a China é sincera quanto ao desejo de melhorar as relações com o Vaticano», mas segundo dois «princípios básicos» e «imutáveis».
«O Vaticano deve cortar os chamados laços diplomáticos com Taiwan e reconhecer o Governo da Republica Popular da China como o único Governo legítimo de toda a China» e «não deve interferir nos assuntos internos da China, a pretexto da religião», precisou.
A Igreja Católica Patriótica Chinesa, a única autorizada pelo Governo, com cerca de cinco a seis milhões de fiéis (0,5% da população) é independente do Vaticano.
Há uma outra igreja católica na China, designada por igreja clandestina, que se mantém ligada à Santa Sé e que terá tantos fiéis como a outra.
Apesar das divergências políticas, nomeadamente quanto ao poder de nomear bispos, os católicos das duas igrejas encaram o papa como O representante de Deus na terra.
O atual bispo de Pequim, Li Shan, ordenado em 2007, sem prévia aprovação do Papa, já foi reconhecido pela Santa Sé, escreve a Lusa.
Já o bispo de Macau considera que o novo Papa vai assumir a missão de renovar a Igreja, como os jesuítas no século XVI, podendo, com o espírito de São Francisco de Assis, promover uma amizade com a China.
«Pensamos que este Papa seria, pelo seu caráter e virtudes, um bom promotor desta unidade, amizade e fraternidade com a China», disse o bispo de Macau, José Lai, em declarações à agência Lusa.
«Esperamos que, sob a liderança de um novo papa, o Vaticano crie condições para melhorar as relações com a China e remova gradualmente os obstáculos (ao estabelecimento de relações)», disse a porta-voz do ministério chinês dos negócios Estrangeiros, Hua Chunying.
A China não tem relações diplomáticas com a Santa Sé, o único Estado europeu que continua a reconhecer o antigo Governo da "Republica da China (sem o adjetivo «popular»), que se refugiou na ilha de Taiwan após a guerra civil no continente, em 1949.
«Felicitamos o cardeal Bergoglio pela sua eleição como novo papa», disse a porta-voz do MNE.
Hu Chunying reafirmou que «a China é sincera quanto ao desejo de melhorar as relações com o Vaticano», mas segundo dois «princípios básicos» e «imutáveis».
«O Vaticano deve cortar os chamados laços diplomáticos com Taiwan e reconhecer o Governo da Republica Popular da China como o único Governo legítimo de toda a China» e «não deve interferir nos assuntos internos da China, a pretexto da religião», precisou.
A Igreja Católica Patriótica Chinesa, a única autorizada pelo Governo, com cerca de cinco a seis milhões de fiéis (0,5% da população) é independente do Vaticano.
Há uma outra igreja católica na China, designada por igreja clandestina, que se mantém ligada à Santa Sé e que terá tantos fiéis como a outra.
Apesar das divergências políticas, nomeadamente quanto ao poder de nomear bispos, os católicos das duas igrejas encaram o papa como O representante de Deus na terra.
O atual bispo de Pequim, Li Shan, ordenado em 2007, sem prévia aprovação do Papa, já foi reconhecido pela Santa Sé, escreve a Lusa.
Já o bispo de Macau considera que o novo Papa vai assumir a missão de renovar a Igreja, como os jesuítas no século XVI, podendo, com o espírito de São Francisco de Assis, promover uma amizade com a China.
«Pensamos que este Papa seria, pelo seu caráter e virtudes, um bom promotor desta unidade, amizade e fraternidade com a China», disse o bispo de Macau, José Lai, em declarações à agência Lusa.
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