Presidente da
Venezuela não resistiu ao cancro
Hugo Chávez morreu
nesta terça-feira, em Caracas, aos 58 anos, vítima de cancro. Eram 16:25 na
capital venezuelana, 20:55 em Portugal Continental.
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Foi a única batalha perdida do presidente da Venezuela, depois de quase dois anos de luta contra a doença (foi diagnosticado em junho de 2011) e que obrigou a quatro intervenções cirúrgicas em Cuba, a última a 11 de dezembro último.
O anúncio da morte de Chávez foi feito pelo vice-presidente Nicolás Maduro na televisão nacional, de acordo com a Reuters, em direto do Hospital Militar de Caracas.
Ao lado de Maduro, que tinha sido nomeado líder da Venezuela por Chávez, apresentaram-se os chefes militares para prestarem lealdade ao vice-presidente.
Nicolás Maduro já ordenou um dispositivo militar e policial para «garantir a paz» na Venezuela face ao anúncio da morte de Chávez.
De acordo com a constituição venezuelana, com a morte de Chávez assume o seu lugar o presidente do Parlamento, Diosdado Cabello, que deve convocar eleições no prazo de um mês.
O funeral realiza-se na sexta-feira, em Caracas, e o Governo decretou sete dias de luto nacional.
Chávez foi reeleito para o terceiro mandato como presidente da Venezuela a 7 de outubro passado, mas não chegou a tomar posse, ficando o lugar assegurado pelo seu número dois, Nicolás Maduro, numa decisão autorizada pela Justiça venezuelana até que os problemas clínicos ficassem resolvidos.
A oposição contestou a ausência do presidente e reclamou a sua presença no país ou a repetição das eleições.
Contudo, o Supremo Tribunal considerou não ser necessário que Chávez fizesse o juramento no dia 10 de janeiro, sustentando que o Governo em exercício podia prolongar as suas funções.
No dia 18 de fevereiro, Chávez regressou à Venezuela e ficou internado no Hospital Militar de Caracas, mas no dia 4 de março o Governo confirmou uma nova infeção respiratória, que o estava a debilitar.
Hoje, o vice-presidente começou por reconhecer a situação crítica de Chávez, pediu aos venezuelanos que rezassem e acusou os inimigos do presidente de serem responsáveis pelo cancro.
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