A
agência de notícias palestina Wafa informou que seis palestinos foram presos
nesta terça-feira (5), na Cisjordânia, por forças israelenses. Quatro deles são
de Hebron e dois são de Nablus, ao norte do território palestino. A informação
foi obtida com forças de segurança palestinas. Prisões já haviam ocorrido no
sábado (2), domingo e nesta segunda-feira (04).
Duas casas em Hebron foram invadidas e os
soldados israelenses prenderam três residentes; um deles já tinha sido preso
antes.
Além disso, os soldados israelenses invadiram outra casa em Hebron, lançaram duas granadas de gás lacrimogênio para dentro, o que causou quatro casos de asfixia que precisaram de tratamento médico.
As forças de segurança palestinas disseram que os soldados israelenses invadiram a vila Usareen, ao leste da cidade de Nablus, e prenderam um homem de 28 anos enquanto revistavam a casa da sua família.
Na vila de Azmot, ao noroeste de Nablus, os soldados também invadiram e revistaram várias casas e prenderam outro palestino. A polícia israelense prendeu ainda um garoto de 17 anos enquanto ele estava em território israelense, supostamente sem um documento de permissão.
Hebron é conhecida pela sua divisão em zonas militarizadas, em que há muitas famílias israelenses vivendo sob a vigia de soldados israelenses em condomínios bastante destoantes, assentamentos, em pleno território palestino.
Com o Acordo de Hebron, assinado em 1997, a cidade foi dividida em regiões: H1, sob a autoridade palestina; e H2, que era ainda habitada por mais de 30.000 palestinos e ficou sob o controle militar israelense, com severas restrições de movimento, vários postos de controle, fechamento de comércios e toques de recolher para os palestinos.
As forças policiais da Autoridade Nacional Palestina (ANP) não podem carregar armas nessas regiões, o que mostra mais exemplos de ocupação israelense em plena Cisjordânia.
De acordo com a Wafa, no sábado (2) as forças de ocupação israelense prenderam 5 palestinos na Cisjordânia (inclusive em Jerusalém Oriental), mais 2 palestinos de Hebron (incluindo um garoto de 13 anos) e outro de Belém, e todos foram levados para interrogatório em diferentes campos militares. Já no domingo e na segunda-feira (4), 12 palestinos foram intimados para questionamentos, e 17 foram presos, de acordo com o Comitê de Solidariedade com os Presos Políticos Palestinos.
O Comissário do Fatah para Relações Internacionais Nabil Shaath disse também nesta terça que a questão dos prisioneiros palestinos deve ser prioridade, pois afeta o direito humanitário e viola o direito internacional. Shaath reuniu-se com diplomatas estrangeiros em Ramallah, na Cisjordânia, onde fica o escritório do partido que governa a ANP. Ele disse ainda que a morte do palestino Arafat Jaradat, na semana passada, "foi um crime de assassinato e tortura", em prisão israelense.
Leia mais: ONU e MNA pedem investigação sobre morte de palestino em Israel
Além disso, os soldados israelenses invadiram outra casa em Hebron, lançaram duas granadas de gás lacrimogênio para dentro, o que causou quatro casos de asfixia que precisaram de tratamento médico.
As forças de segurança palestinas disseram que os soldados israelenses invadiram a vila Usareen, ao leste da cidade de Nablus, e prenderam um homem de 28 anos enquanto revistavam a casa da sua família.
Na vila de Azmot, ao noroeste de Nablus, os soldados também invadiram e revistaram várias casas e prenderam outro palestino. A polícia israelense prendeu ainda um garoto de 17 anos enquanto ele estava em território israelense, supostamente sem um documento de permissão.
Hebron é conhecida pela sua divisão em zonas militarizadas, em que há muitas famílias israelenses vivendo sob a vigia de soldados israelenses em condomínios bastante destoantes, assentamentos, em pleno território palestino.
Com o Acordo de Hebron, assinado em 1997, a cidade foi dividida em regiões: H1, sob a autoridade palestina; e H2, que era ainda habitada por mais de 30.000 palestinos e ficou sob o controle militar israelense, com severas restrições de movimento, vários postos de controle, fechamento de comércios e toques de recolher para os palestinos.
As forças policiais da Autoridade Nacional Palestina (ANP) não podem carregar armas nessas regiões, o que mostra mais exemplos de ocupação israelense em plena Cisjordânia.
De acordo com a Wafa, no sábado (2) as forças de ocupação israelense prenderam 5 palestinos na Cisjordânia (inclusive em Jerusalém Oriental), mais 2 palestinos de Hebron (incluindo um garoto de 13 anos) e outro de Belém, e todos foram levados para interrogatório em diferentes campos militares. Já no domingo e na segunda-feira (4), 12 palestinos foram intimados para questionamentos, e 17 foram presos, de acordo com o Comitê de Solidariedade com os Presos Políticos Palestinos.
O Comissário do Fatah para Relações Internacionais Nabil Shaath disse também nesta terça que a questão dos prisioneiros palestinos deve ser prioridade, pois afeta o direito humanitário e viola o direito internacional. Shaath reuniu-se com diplomatas estrangeiros em Ramallah, na Cisjordânia, onde fica o escritório do partido que governa a ANP. Ele disse ainda que a morte do palestino Arafat Jaradat, na semana passada, "foi um crime de assassinato e tortura", em prisão israelense.
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