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quinta-feira, 7 de março de 2013

Venezuela quer Chávez no Panteão ao lado de Bolívar


Milhares de pessoas encheram, na quarta-feira, as ruas de Caracas para acompanhar o caixão de Hugo Chávez até à Academia Militar onde ficará em câmara ardente até ao funeral que se realiza amanhã. O local onde vai ser sepultado o Presidente da Venezuela ainda não foi anunciado, no entanto, os venezuelanos querem ver Chávez ao lado do seu maior ídolo: Símon Bolivar que se encontra sepultado no Panteão Nacional.
Milhares de pessoas fizeram questão de acompanhar, na terça-feira, o caixão de Hugo Chávez, que deixou o Hospital Militar para ser levado para a Academia Militar onde o corpo do Presidente venezuelano vai ficar em câmara ardente até amanhã, dia em que se realiza o funeral. Bandeiras e roupa vermelha, cartazes de apoio e fotografias do ‘El Comandante’ coloriram as ruas, em especial os cerca de seis quilómetros que separam o Hospital da Academia.

Lágrimas, gritos e angústia foram as emoções predominantes. Os apoiantes de Chávez – que morreu na terça-feira vítima de um cancro na zona pélvica – estão inconformados com o desaparecimento do seu líder. 

“Chávez vive, a luta continua” foram as palavras de ordem entoadas ontem durante o cortejo que demorou cerca de sete horas. Os venezuelanos querem que ‘El Comandante’ seja sepultado ao lado do seu herói Simon Bolívar, o ‘libertador das Américas’, no Panteão Nacional, escreve o The Guardian. 

No entanto e apesar dos apelos da população, que se têm multiplicado nas redes sociais, o ministro da Comunicação, Erneto Villegas, já explicou que será a família a escolher o local onde Chávez será sepultado.

Hugo Chávez morreu na terça-feira aos 58 anos depois de ter sido submetido, em Dezembro, a uma quarta cirurgia para combater o cancro na zona pélvica descoberto em 2011. O governo já decretou sete dias de luto nacional e a despedida do homem que liderou a Venezuela durante 14 anos começou ontem com uma salva de 21 canhões em todos os destacamentos militares venezuelanos. O funeral realizar-se-á amanhã.

N. M.

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