(Ao
que esta Europa está a chegar !!!!... Afinal a tirania está aí à porta ...)
O parlamento húngaro acaba de, por
iniciativa da maioria de direita (de um partido que, no Parlamento Europeu,
se senta nas bancadas da família do PSD) instituir um regime de tipo
fascista. Já sei que o nome incomoda algumas almas mais sensíveis, mas é mesmo
a sério.
Apropriando-se
do controlo da justiça e estabelecendo que a maioria pode ignorar e rejeitar
as deliberações do Tribunal Constitucional - logo, lá se foi o estado de
direito - volta a autorizar o uso dos símbolos e organizações nazis enquanto
proíbe os comunistas. De resto, comunistas, sem-abrigo e homossexuais passam
a ser ilegais. O anti-semitismo é encorajado, enquanto piedosas referências
ao cristianismo passam a fazer parte do texto constitucional. Segue-se a
perda de direitos das mulheres e a reinstituição dos trabalhos forçados na
moldura penal ("o trabalho liberta", não é?). Entretanto, órgãos de
comunicação são fechados, jornalistas fazem greve da fome.
Durão
Barroso e os seus manifestam alguma preocupação por aquilo que se passa.
Deputados do Parlamento Europeu - dos seus sectores decentes - já defendem a
necessidade de uma intervenção imediata e mais assertiva, de acordo com os
tratados, que prevêem medidas claras quando os direitos humanos estão em
causa em qualquer país da união. Mas os manda-chuva não têm pressa. Nestas
coisas, nunca têm.
DEPOIS NÃO
DIGAM QUE NÃO HOUVE AVISOS !...
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M.M.
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