Há "insolente",
Alemanha, Áustria e Luxemburgo, que, apesar da crise, mostrar um emprego quase
pleno, com taxas de desemprego de cerca de 5%. E há outros. Todas as
outras, ou quase: Grécia (26,4%), Espanha (26,3%), Portugal (17,5%), Itália
(11,6%), mas também a França ( 10,8%), onde o número de candidatos a emprego já
atingiu níveis explosivos.
O conjunto dá a figura de 12%,
correspondente à taxa média de desemprego registrado em fevereiro para a área
do euro (contra 10,9% um ano antes), de acordo com os dados do Eurostat
publicado terca-feira, 2 de abril. Um registro.
Hoje, 19 milhões de pessoas estão
desempregadas na União Monetária, para não mencionar todos os
"desanimados" que já não apontam para o centro de emprego ou seu
equivalente.
Para ouvir muitos economistas, a
cabeça deste flagelo é designado: a austeridade. Políticas para reduzir os
défices muito rápido, muito afiadas e também simultânea aplicada aos países da
área do euro desde 2010-2011, caíram economias, indústrias destruídas e
eliminou milhões de postos de trabalho.
E o mais pessimista, há ainda
pouca chance "para inverter a curva do desemprego" em
pouco tempo, como os anos de crise tem prejudicado a capacidade de produção de
longo prazo, humana e material.
=Le Monde=
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