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quinta-feira, 11 de abril de 2013

«DANIEL COHN-BENDIT


Daniel Cohn-Bendit fala de tal forma por desejar justiça, ou, pelo contrário, falará como opositor de Frau Merkel?

Será que algum político conseguirá, algum dia, manter-se dentro dos parâmetros da honestidade pessoal?

Como deputado europeu alemão, de modo algum se compreende o seu desejo, ao interpelar os responsáveis alemães tal como o fez, pois, de forma alguma, aquele desejo de justiça que o impele, segundo ele mesmo.

Aliás, se o fosse, não teria sido expulso de França, após o famoso Maio de 1968, uma vez que, como estrangeiro, deveria limitar-se a estudar e deixar as manifestações, as reivindicações e exigências político-partidárias para os nacionais.

Se fosse o espírito de justiça e o pretender que se cumprisse, certamente que o apoiaria. Mas, conhecendo-o e sabendo que se trata de um “chicaneiro oportunista e quase profissional”, que demonstrou bem qual o seu carácter e personalidade, jamais poderei estar de acordo com ele, pois considero que a campanha eleitoral se deve fazer no país perante os concidadãos.

Também não apoio Frau Merkel, como não apoio o senhor Pedro, mas jamais me permitiria ir, por exemplo a Espanha ou a França, ou até a Bruxelas, afirmar que o senhor Pedro deveria demitir-se ou ser demitido, pois esses assuntos têm de ser tratados no próprio país perante a cidadania, nunca no estrangeiro, demonstrando que se trata de um «lavador de roupa suja».

Se a Alemanha tem uma dívida para com a Grécia desde a Segunda Guerra Mundial, porquê só agora trazê-la a lume, quando se aproximam as eleições gerais na Alemanha, aliás seu país? Porque não reserva a sua campanha para os alemães?

É apenas devido à falta de honestidade dos políticos que o mundo, essencialmente a Europa, se encontra em verdadeira falência, sobretudo de valores.

ALLEMAGNE ET GRECE.docxALLEMAGNE ET GRECE.docx
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L.A.V.

PS: Tudo isto apesar de não concordar com o que se está a tentar fazer aos países que estão em grandes dificuldades económicas e financeiras, logo, também sociais e de sempre ter militado no quadrante esquerdo da política.

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